O governo avança para retomar as obras da Usina de Angra 3. A área técnica enviou recentemente a Jair Bolsonaro uma lista de recomendações para colocar o negócio de pé em seis meses.
Segundo relatório do Comitê Interministerial “acerca do modelo jurídico e operacional para viabilização da Usina Termonuclear Angra 3”, Bolsonaro deve passar o controle do assunto, hoje no Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos, para o Conselho Nacional de Política Energética, que tem capacidade maior de tocar o negócio.
Deve ser estabelecido um novo prazo para realização dos trabalhos do Comitê Interministerial de 180 dias.
O BNDES realizou estudos para a definição de um modelo jurídico e operacional para a conclusão da obra que passa, claro, por encontrar dinheiro privado, já que os cofres públicos estão em situação precária.
Angra 3 é tratada dentro do governo como ativo da Eletrobras Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras. A retoma das obras, a partir da definição do modelo de gestão, dependerá da aprovação do relatório do Comitê Interministerial que avaliou os estudos contratados pela Eletronuclear e elaborados pelo BNDES o qual propõe um modelo jurídico e operacional.
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