Presidente da Ancine suspende repasse de verbas para o audiovisual

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RIO – O diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro, mandou suspender o repasse de verbas para a produção de filmes e séries. A ordem consta num despacho publicado por Castro nesta quinta-feira.

Com isso, estão paralisadas as atividades da agência, o que inclui o fomendo do audiovisual.

O despacho pegou o setor de surpresa, especialmente porque veio horas depois de a
Ancine anunciar que iria contestar o acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU)
, que está na origem de todo o imbróglio.

O tal acórdão, publicado em março deste ano,
aponta irregularidades na prestação de contas da Ancine
e manda a agência suspender as atividades até provar sua capacidade de analisar contratos.

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Desde então, a agência tem tentado amenizar o clima de pânico que tomou conta do audiovisual. Várias vezes reforçou, por exemplo, já ter entregue ao TCU um Plano de Ação com todas as estratégias para atender às demandas do tribunal. O próprio Christian de Castro afirmou, dias atrás, que “preferia” não pensar na hipótese de paralisação.

O despacho desta quinta-feira — véspera de feriado e dia em que o
Brasil emplacou quatro longas no Festival de Cannes
— “recomenda” que as áreas responsáveis por fomento suspendam a liberação de recursos em decorrência do item 9.4 do acórdão.

Este é o item que determina que a Ancine só siga fomentando o audiovisual quando dispuser de “condições técnico-financeiras-operacionais” para analisar prestações de contas.

A reportagem pediu esclarecimentos à agência, mas ainda não obteve retorno.



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