Os números do ouro no primeiro semestre mostraram que o metal continua sendo um porto seguro e tanto para momentos de alta volatilidade. No período dos últimos seis meses, o ativo teve grande valorização: aumento de 52,97%, segundo dados da consultoria Economatica. No início da pandemia, quando as bolsas mundiais tiveram uma queda drástica, o ouro se valorizou no sentido oposto, afinal a maior aversão ao risco faz com que os investidores corram para ativos mais seguros.
O metal é considerado um ativo para momentos de incerteza e está presente ao longo de toda a história da humanidade: foi considerado divino por culturas milenares, consolidou reinados e foi fundamental para balizar a força dos países na formação da economia capitalista, uma vez que as nações eram medidas de acordo com as reservas internacionais de ouro. Em momentos de crise é para ele que os investidores recorrem, o que explica a sua repentina valorização. Como a economia é cíclica, porém, logo após as crises os investidores tentam se desfazer do metal, o que causa sua repentina desvalorização.
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O segundo na lista de ativos que tiveram maior alta no semestre foi o dólar: valorização de 35,86% no período. Esse resultado também está relacionado com a busca por segurança, afinal o dólar é a moeda mais utilizada no planeta, presente em cerca de 80% de todas as transações mundiais. Depois do dólar, o terceiro ativo que teve grande valorização foi o Euro, com alta de 35,83% no período. O CDI e a poupança, apesar de serem ativos bastante seguros, tiveram uma pequena alta, o que pode ser explicado pelos juros baixos, que tornam esses investimentos pouco rentáveis. No período o CDI teve alta de 1,75% e a poupança de 1,38%. Já o Ibovespa teve queda drástica, de 17,80% no período.
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