Pesquisadores criam microchip com capacidade de supercomputador

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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) desenvolveram um “cérebro em chip” menor que um pedaço de confete, que conta com dezenas de milhares de sinapses cerebrais artificiais, conhecidas como memristores.

Em artigo publicado na revista científica Nature Nanotechnology, os engenheiros explicam como que o chip inspirado em um cérebro foi capaz de lembrar e recriar uma imagem do escudo do Capitão América em escalas de cinza. Pode parecer pouca coisa, mas é algo que indica que o chip pode ser desenvolvido para que pequenos dispositivos portáteis de inteligência artificial (IA) façam tarefas computacionais complexas que, atualmente, só supercomputadores são capazes de realizar.

“Até agora, as redes de sinapses artificiais existem como software. Estamos tentando construir hardware de rede neural real para sistemas portáteis de inteligência artificial”, afirmou Jeehwan Kim, professor associado de Engenharia Mecânica do MIT. “Imagine conectar um dispositivo neuromórfico a uma câmera do seu carro e fazer com que ele reconheça luzes e objetos e tome uma decisão imediatamente, sem precisar se conectar à internet”, acrescentou.

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Reprodução

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Sinapses artificiais. Imagem: Kernel

O MIT não é o único a desenvolver um chip neuromórfico: Apple, Google, Microsoft, Intel e Nvidia também têm suas próprias versões de hardware com machine learning. A Intel, por exemplo, conta com o chip Lohi, que imita o cérebro com 1.024 neurônios artificiais.

Contudo, a maioria dos memristores é feita com prata, enquanto a equipe do MIT percebeu que poderia fabricar as sinapses artificiais tanto com ligas de prata quanto de cobre, além de usar o silício como base. Sendo assim, os pesquisadores desenvolveram um chip de silício milimétrico com dezenas de milhares de memristores de prata e cobre.

“Estamos usando sinapses artificiais para fazer testes de inferência real”, contou Kim. “Gostaríamos de desenvolver ainda mais essa tecnologia para ter matrizes de maior escala para realizar tarefas de reconhecimento de imagem. E algum dia, você poderá transportar cérebros artificiais para executar esse tipo de tarefa, sem se conectar a supercomputadores, à internet ou à nuvem”, completou o engenheiro.

 

Via: Engadget



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