Pedágio da Linha Amarela volta a ser cobrado, mas só no sentido Barra

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A taxa de R$7,50 (ida) voltou a ser cobrada às 0h desta sexta-feira no pedágio da Linha Amarela. Apenas o sentido Barra foi reaberto para a cobrança. De acordo com a Lamsa, concessionária responsável pela via, a cobrança no sentido Fundão deve ser retomada em até 48 horas, pois ainda há consertos a serem feitos nas cabines.

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No momento em que o pedágio foi reaberto, funcionários da concessionária bateram palmas. Alguns motorista foram surpreendidos com o retorno da cobrança. Um motociclista já passava direto pela cobrança automática, quando percebeu que o pedágio tinha voltado a funcionar.

— Voltou a cobrança? — perguntou o motociclista a um funcionário da Lamsa. Após isso, ele voltou de ré e foi até a cabine de cobrança, assim como outros motociclistas.

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Outro fato que chamou a atenção no retorno no pedágio foi que muito motoristas passaram xingando e reclamando do retorno do pedágio. Outros chamavam pelo nome do prefeito Marcelo Crivella.

— Volta Crivella — gritou um motorista.

A assessoria de imprensa da Lamsa afirmou também que por ser de madrugada, e a concessionária sempre faz manutenção nas cabines nesse horário, nem todas os guichês no sentido Barra ficaram abertos, em um primeiro momento. Questionada se os funcionários da Lamsa ficaram em casa nesses dias sem cobrança de pedágio, a assessoria disse que ocorreu ao contrário.

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“Cerca de 100 pessoas trabalharam, divididas em turnos, desde a manhã da última segunda-feira, em prol do retorno do pedágio. Os funcionários também ficaram trabalhando em outras impressas ligadas ao grupo Invepar, como Metrô Rio, no qual a Lamsa pertence.”

Sobre o prejuízo que a empresa teve após a ação da prefeitura do último domingo, a Lamsa afirmou que só para consertar as cabines foram gastos R$ 3 milhões.

“A Lamsa arrecada por dia de cobrança de pedágio cerca de R$ 1 milhão. Se somarmos tudo foram quase R$ 4 milhões que perdemos nesses últimos quatro dias.”, relatou a assessoria da concessionária.

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Funcionários da Lamsa fazem os últimos ajustes para reabrir o pedágio da Linha Amarela Foto: Letícia Gasparini / Agência O Globo

Foram quatro dias nos quais os motoristas passam sem pagar a tarifa no pedágio. Isso porque na noite do último domingo agentes da prefeitura quebraram as cancelas, vidros e câmeras de segurança das cabines, após o prefeito Marcelo Crivella conseguir uma liminar judicial em que a concessão da Linha Amarela retornava para a prefeitura.

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No entanto, no começo da manhã da última segunda-feira, uma nova liminar tornou novamente a Lamsa a responsável pela via. Mas, como as cabines estavam destruídas, o pedágio não pode voltar a ser cobrado imediatamente.

Em um primeiro momento, a Lamsa tinha se pronunciado dizendo que demoraria um mês para o retorno da cobrança da taxa de R$ 15 (ida e volta). Mas logo voltou atrás e disse que o pedágio voltaria a ser cobrado nesta sexta-feira, como de fato ocorreu.

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Linha Amarela

Pelo outro lado, Crivella disse que continuará lutando na Justiça para que a responsabilidade pela Linha Amarela retorne para a prefeitura. Ele alegou que o valor praticado pela Lamsa era muito elevado e chegou a anunciar que a Prefeitura cobraria R$ 2,25 de pedágio nos dois sentidos. A Procuradoria-Geral do Município protocolou nesta quarta-feira uma petição que pede para a Justiça suspender a cobrança do pedágio da Linha Amarela até que a Câmara de Vereadores vote a encampação da via, conforme antecipado pela coluna de Ancelmo Gois. A votação do projeto enviado pelo município na segunda-feira está marcada para esta sexta-feira.

A assessoria da concessionária também se pronunciou sobre a questão das notas da Lamsa e do Metrô Rio estarem em “revisão para rebaixamento” pela Moody’s. A agência de classificação de risco anunciou a situação nesta terça-feira e deve divulgar os novos indicadores em novembro. O motivo da análise foi a decisão de Crivella de destruir cabines.

Administradas pelo Grupo Invepar, as duas concessionárias podem ter mais dificuldades para captar dinheiro por meio de títulos no mercado caso tenham as notas rebaixadas.

“Se esse rebaixamento acontecer será mais um prejuízo que a Lamsa terá que enfrentar após a atitude da prefeitura.”.





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