Segundo estudo recente da consultoria McKinsey, a indústria da moda no mundo desperdiça um caminhão de tecidos por segundo. Assustada com os dados, a cenógrafa Lu Bueno, 49, criou, em 2015, o Banco de Tecido. Desde então, conquistou clientes — de costureiras a marcas famosas — que buscam uma produção sustentável, como a Farm. O negócio funciona assim: pessoas e empresas procuram o galpão na Vila Leopoldina, pesam seus panos e ali os depositam, gerando um crédito em quilos. O banco fica com 30% da conta de cada uma dessas trocas. Também é possível comprar as mercadorias por 55 reais o quilo. Até setembro, Lu pretende lançar um e-commerce. “É uma estupidez não reutilizar esse material”, acredita a profissional, que deverá faturar 450 000 reais neste ano.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 31 de julho de 2019, edição nº 2645.
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