Em um ano em que o número de celulares vendidos no mundo caiu pela primeira vez na história, a chinesa Huawei cresceu como nunca. Agora, é hora de ver como o bom desempenho se reflete nas finanças: no fim da quinta-feira, 28, e primeiras horas de sexta (pelo horário de Brasília), a empresa divulga seus resultados financeiros do ano.
As vendas da Huawei, terceira maior empresa do mercado de celulares, cresceram 35% em 2018 — chinesas como ZTE e Xiaomi também cresceram na casa dos dois dígitos. Enquanto isso, a Samsung, líder do segmento, teve queda de 9% nas vendas, e a Apple, segunda colocada, viu o número de iPhones vendidos cair 5%.
Em comunicado aos empregados no fim do ano passado, o presidente rotativo da Huawei, Guo Ping, afirmou que o faturamento do ano havia subido 21%, para 109 bilhões de dólares, com mais de 200 milhões de aparelhos vendidos — no mundo, são cerca de 1,4 bilhões de celulares comercializados por todas as fabricantes.
O aumento nas vendas fará o faturamento da divisão de smartphones se equiparar pela primeira vez ao do serviço de operadora de telefonia, que sempre foi o maior segmento da empresa.
Os números serão divulgados dias depois de a Huawei lançar, na terça-feira, 26, sua mais nova aposta para o ano, o smartphone P30, novo top de linha com internet 5G. O P30 brigará diretamente com Samsung S10 e Apple XR.
O P30, que será vendido também no Brasil, marca ainda a estreia da Huawei no país. Essa busca por novos mercados para além da China, onde a empresa domina, é cada vez mais importante: em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, a Huawei foi proibida de vender em território norte-americano, acusada de espionar usuários. A CFO Meng Wanzhou, filha do fundador, está presa no Canadá desde dezembro, acusada de roubar tecnologia da empresa de telecomunicações AT&T.
Também nesta quinta-feira, um grupo de negociadores do governo americano vai a Pequim se encontrar com representantes do governo chinês para tentar discutir melhores termos para a guerra comercial em que os países estão envolvidos. Fundada em 1988 por um ex-soldado e símbolo do crescimento econômico chinês, a Huawei será um dos principais tópicos.
Apesar dos impasses, a empresa diz que pode crescer sem os americanos, e acredita que pode inclusive passar a Apple em 2019. A ver se o futuro comprova esse otimismo.
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