Países do G7 debaterão táticas para combater conteúdo terrorista na rede

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Paris — A luta contra a divulgação de conteúdos terroristas pela internet será um dos temas centrais da próxima cúpula do G7 que ocorrerá na cidade de Biarritz, na França, no fim de agosto, e que também será debatida a partir desta quinta-feira, 4, em Paris pelos ministros do Interior dos países-membros do grupo.

A França, que preside o G7 desde janeiro, quer envolver as principais empresas da internet — Google, Apple, Facebook e Amazon — nas discussões, e algumas delas estão convidadas para a reunião.

As imagens do recente atentado terrorista em Christchurch, na Nova Zelândia, atribuído a um militante supremacista de extrema direita, mostram que a internet não é só usada por terroristas islamitas e que não há um esforço conjunto para conter a divulgação desse tipo de conteúdo na rede mundial de computadores.

Por esse motivo, o governo da França quer aprofundar a coordenação entre os países do G7 e envolver representantes das quatro empresas citadas nos esforços para combater esses conteúdos.

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No entanto, não há consenso sobre as táticas que devem ser adotadas. Enquanto os Estados Unidos preferem incentivar as empresas a retirar esses conteúdos da internet, França, Alemanha e Reino Unido preferem criar uma legislação que obrigue as empresas a atuar.

Uma proposta da Comissão Europeia, atualmente em discussão na Eurocâmara preocupa pelo risco que a legislação pode representar para a liberdade de expressão na internet.

Além dessa questão, os ministros de Interior do G7 debaterão o uso que esses grupos terroristas fazem das redes para se comunicar e para reivindicar a autoria de ataques cometidos por eles.

Outros temas são a obrigatoriedade da retirada desses conteúdos dos servidores e a criação de um sistema para identificá-los, uma espécie de “código de barras”, o que facilitaria o bloqueio.

Os ministros debaterão também o retorno dos ex-combatentes estrangeiros do Estado Islâmico (EI), considerando que o grupo terrorista perdeu seu último reduto territorial na Síria.

A questão divide franceses e americanos. Enquanto a Casa Branca quer que cada país repatrie seus cidadãos para julgá-los, o governo de Emmanuel Macron prefere que eles sejam processados na região.

Os dois países concordam, porem, que é preciso lidar com o problema para que esses ex-combatentes não voltem de forma desordenada, o que pode trazer riscos, ou se reagrupem em outras regiões, como o Sahel ou o Iêmen.

A imigração será outro tema espinhoso que será discutido no encontro desta quinta-feira, com especial atenção para a luta contra os traficantes de pessoas, tanto no mar Mediterrâneo como na fronteira sul dos Estados Unidos.

Os ministros discutirão formas de ajudar os países de origem desses imigrantes e aqueles que estão no caminho para tentar desarticular essas redes de tráfico de imigrantes.

A França também incluiu na agenda da reunião uma reflexão sobre a luta contra a criminalidade ecológica. O objetivo é debater o desmatamento ilegal e a proteção dos ambientes ameaçados.



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