O que falta para vacinação com a CoronaVac no Brasil

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Em todo o mundo, a chegada da vacina contra a Covid-19 foi motivo de comemoração. Aqui no Brasil não vai ser diferente: afinal, quando houver um imunizante aprovado para aplicação na população, será dado o primeiro passo para deixar a pandemia do novo coronavírus para trás.

Até algumas semanas atrás, tudo indicava que o primeiro fármaco disponível no país seria a CoronaVac. A vacina é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, que tem o Instituto Butantan como parceiro. Segundo a entidade, a segurança e a eficácia do medicamento são suficientes para que ele seja usado no Brasil.

Apesar disso, os resultados dos testes de fase 3 em humanos no país ainda não foram divulgados. Então, para que a substância possa ser incluída em uma campanha de vacinação, como promete o governo do Estado de São Paulo, é preciso que supere ainda algumas etapas. Veja, a seguir, quais são elas:

Divulgação dos dados de eficácia

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Depois de adiar a divulgação dos dados de eficácia da CoronaVac, inicialmente prevista para 15 de dezembro, o Instituto Butantan prometeu apresentá-los na quarta-feira (23). Só que, mais uma vez, as expectativas foram frustradas: as informações não foram reveladas. Esses dados indicam o percentual de indivíduos que recebeu a substância e desenvolveu anticorpos contra a covid-19.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, diz que a Sinovac pediu para revisar os dados novamente antes de enviá-los à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, as informações devem chegar ao órgão em até 15 dias.

Publicação em revista científica

Embora não seja obrigatória, essa etapa costuma ser requerida pelos órgãos reguladores. Os resultados dos testes com a CoronaVac devem ser publicados em um periódico científico de credibilidade internacional. Para que isso aconteça, os dados são revisados por cientistas acadêmicos – e são eles que endossam ou não a veracidade das informações.

Registro na Anvisa

A agência deve liberar o uso da vacina no país. Para isso, precisa receber os dados relativos aos testes da CoronaVac e analisa-los. Essa autorização pode ser emergencial ou definitiva. No primeiro caso, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determina que as análises sejam feitas em até cinco dias. Para o registro definitivo, a agência tem até dois meses para verificar os dados.

Para a CoronaVac, é provável que o governo paulista requeira a aplicação de uma lei aprovada em fevereiro. Segundo ela, fórmulas liberadas nos EUA, na Europa, no Japão ou na China devem ser analisadas em três dias pela Anvisa. Se o prazo não for cumprido e não houver uma justificativa técnica para tal, a substância é aprovada automaticamente.

Além disso, os estudos da CoronaVac têm sido avaliados pela Anvisa continuamente desde julho. Então, assim que receber os resultados da última fase de testes, a agência pode registrar a vacina imediatamente.

Definição da logística de vacinação

O governo do Estado de São Paulo promete iniciar a vacinação em 25 de janeiro. Segundo as autoridades estaduais, o plano elaborado para o processo de vacinação não exige grande complexidade de armazenamento e transporte.

Na primeira fase, o Estado quer imunizar cerca de 9 milhões de pessoas. Isso significa que serão necessárias 18 milhões de doses da CoronaVac – já que são necessárias duas delas para garantir a proteção. Uma vez aprovada pela Anvisa, a CoronaVac deve ser incluída no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

Fonte: UOL

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