“O que é articulação? O que falta eu fazer?”, pergunta Bolsonaro

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Santiago, Chile — Ao terminar sua primeira visita oficial ao Chile, o presidente Jair Bolsonaro enfatizou, neste sábado, 23, que não vai entrar em um “campo de batalha” que não é o seu, ao se referir à cobrança do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que ele assuma a liderança pela articulação da reforma da Previdência. Além disso, Bolsonaro voltou a jogar a responsabilidade da proposta sobre Maia e o Congresso e disse não saber porque o parlamentar anda tão “agressivo”.

“Não serei levado para um campo de batalha diferente do meu. Eu respondo pelos meus atos no Executivo, Legislativo são eles, Judiciário é o Dias Toffoli. E assim toca o barco, isso se chama democracia”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, ao lado do presidente do Chile, Sebastián Piñera. “Não queiram me arrastar para um campo de batalha que não é o meu”, insistiu.

O presidente disse não saber por que Maia anda tão “agressivo” contra ele e ainda declarou que perdoa o parlamentar fluminense, citando problemas pessoais do parlamentar. Na quinta-feira, 11, o ex-ministro Moreira Franco, sogro de Maia, foi preso pela Operação Lava Jato do Rio. “Eu lamento. Até perdoo o Rodrigo Maia pela situação pessoal que ele está vivendo. O Brasil está acima dos meus interesses e do dele. O Brasil está em primeiro lugar.”

Bolsonaro repetiu que a “bola” pela votação da reforma está agora com Maia e com o Congresso, e não mais com o Planalto. Questionado sobre as razões que teriam levado o presidente da Câmara a disparar publicamente contra ele, Bolsonaro disse que “a temperatura está alta lá no Senado”, sem explicar a que se referia.

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Ao se dirigir ao carro que o levou para o aeroporto, Bolsonaro declarou ao que não existe atrito com Maia. “Da minha parte, não houve atrito. Estou pronto para conversar com ele.”

Velha política

Bolsonaro voltou a culpar a “velha política” pela insatisfação de Maia e de outros parlamentares com o governo. ” Eu pergunto para vocês. O que foi feito no passado? Eu não seguirei o mesmo destino de ex-presidentes, pode ter certeza nisso”, declarou.



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