O pior da guerra das maquininhas de fato passou para a Cielo?

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São Paulo — A operadora de cartões Cielo, pressionada de todos os lados, divulga nesta segunda-feira, após o fechamento do mercado, os resultados do 4° e último trimestre fiscal de 2019.

No último ano, a maior empresa de meios de pagamento do país enfrentou uma dura batalha contra a concorrência e concentrou seus esforços em manter a liderança do mercado. O plano vem dando certo, mas a pergunta continua sendo se a empresa voltará a aliar maior parcela do mercado e lucro.

Em seu último balanço, a Cielo registrou uma queda de 51,7% nos lucros do 3° trimestre de 2019 em relação ao período imediatamente anterior. No período, a empresa lucrou 358,1 milhões de reais frente a 793,2 milhões de reais de um ano antes. O número veio abaixo da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de 376,6 milhões de reais. 

No mesmo período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de 724,3 milhões de reais, desabando 37,2% no comparativo anual. Ainda assim, após o balanço, o presidente da empresa, Paulo Caffarelli, afirmou que o ápice da “guerra das maquininhas” já passou. “Vai continuar havendo achatamento de margem, mas não na mesma velocidade”, disse em entrevista. 

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São justamente as margens o maior desafio da Cielo, historicamente uma das empresas mais lucrativas do país. Para manter a liderança, a empresa adotou planos agressivos de preço.

No último trimestre, os volumes processados pela companhia subiram cerca de 11% ante um ano antes e 4,4% ante o trimestre imediatamente anterior. Isso deu à Cielo o terceiro trimestre consecutivo de expansão de volumes e o quarto trimestre seguido de adição de novos clientes. Atualmente, a empresa tem cerca de 42% do mercado. 

Para além das margens, a Cielo também vem focando em parcerias. Em outubro, fechou um acordo com o Mercado Pago, braço de pagamentos do Mercado Livre, para que clientes da empresa possam pagar suas compras via QR code nos cerca de 1,5 milhão de terminais da Cielo. Em dezembro, fez acordo semelhante com a Ame, carteira digital da Lojas Americanas e da B2W.

Para a Cielo, os acordos permitem ampliar as fontes de receita, uma vez que a companhia receberá todo o MDR, taxa cobrada dos lojistas sobre pagamentos eletrônicos, gerado na transação com o usuários do Mercado Pago e Ame. Se não pode vencê-los, talvez a melhor solução para a Cielo é juntar-se à concorrência. 

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