O novo plano de Guedes para oferecer crédito a empresas e trabalhadores

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Dentro do Ministério da Economia, cada reunião é uma “quebração de cuca”, segundo um alto executivo da pasta. Numa reunião realizada por videoconferência na tarde desta segunda-feira, 6, o ministro Paulo Guedes reuniu o secretariado e os presidentes do Banco do Brasil, Pedro Novaes, e da Caixa Econômica Federal, Pedro Parente. Em pauta estava a possibilidade de utilização de recursos de fundos de investimento do BNDES, como o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae, e das instituições presididas pelos dois para conceder crédito a empresas e pessoas físicas com garantias, digamos, mais flexíveis. A avaliação de membros do governo é de que os bancos “não são instituições de caridade”, mas precisam agir para mitigar os efeitos pavorosos para a economia da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Em outra frente, Guedes pediu ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que viabilize a oferta de crédito por parte de fintechs e operadoras de maquininhas de cartão com a mesma garantia garantida pela instituição aos bancos tradicionais.

Guedes também comprometeu-se a negociar com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, pela liberação rápida dos recursos do Bolsa Família para novas 1,2 milhão de famílias. A leitura no Ministério da Economia é de que os recursos, sob a responsabilidade do ministro escanteado depois de atuação desastrosa no comando da Casa Civil, têm demorado demais para serem liberados. Guedes quer anunciar as duas medidas em, no máximo, 48 horas.

Com a agenda lotada de reuniões, o domingo do ministro não foi diferente. Em reunião também virtual, no último dia 5, com deputados do Democratas (DEM) — partido de Luiz Henrique Mandetta —, Guedes ressaltou que o ministro da Saúde vem fazendo “um ótimo trabalho” e que ele próprio vem seguindo as recomendações de Mandetta, como prova o isolamento na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República em Brasília, de onde vem despachando. Guedes voltou a ressaltar para os deputados o risco do que vem chamando de “segunda onda” que atingirá o Brasil, em alusão à crise econômica que se aproxima, mas disse que o momento, ainda, é de enfrentar a “primeira onda”, referindo-se à crise de saúde pública. O ministro voltou a Brasília no início da semana passada depois de enclausurar-se por dias a fio em seu apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro.

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Da reunião com o secretariado e os presidentes da Caixa e do Banco do Brasil, o ministro conectou-se na conferência com o presidente Jair Bolsonaro, marcada para as 17h, com todos os chefes da Esplanada dos Ministérios.



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