O dia a dia no condomínio de Jair Bolsonaro na Barra da Tijuca

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No começo desta semana, ÉPOCA visitou o condomínio de luxo Vivendas da Barra na Avenida Lúcio Costa, 3.100, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O local teve sua rotina alterada ao longo dos últimos meses com a ascensão na corrida eleitoral de seu morador mais ilustre, o então deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), o que transformou o local num ponto de fanáticos apoiadores do presidenciável.

Com a eleição do capitão reformado, o clima voltou a se aproximar da normalidade. A casa de Jair Bolsonaro fica na Rua C, a terceira via à esquerda de quem entra no condomínio. Dois carros estavam parados na garagem quando a reportagem passou pela casa. Na varanda, mulheres trabalhavam na arrumação. Para o padrão do lugar, a casa do presidente é simples: 230 metros quadrados, conjugada, sem luxo. Quem toma conta hoje da casa do presidente é seu filho Carlos Bolsonaro (PSC), de 36 anos, vereador no Rio de Janeiro, conhecido por usar as redes sociais como quem maneja uma metralhadora. No quinto mandato na Câmara Municipal, virou o principal escudeiro do presidente

E Bolsonaro não é o único morador do Vivendas a estampar as manchetes do noticiário. Um deles, Ronnie Lessa, é acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Policiais também já estiveram no local para prender um investigado pela Operação Lava Jato e para cumprir mandados de busca e apreensão. O próprio Bolsonaro citou o caso ao comentar a prisão do sargento da PM acusado da morte de Marielle. “No condomínio onde moro tem uma pessoa envolvida com tráfico e outra com a Lava Jato.”

Sem saber que falava com um repórter, um morador confidenciou que os vizinhos recuperaram a tranquilidade com a mudança de Jair Bolsonaro para Brasília. “Aqui sempre foi um lugar tranquilo, silencioso. Bolsonaro sempre foi muito agitado e explosivo. Na campanha, o condomínio virou um inferno”, disse. Ninguém esquece o desespero do capitão reformado ao saber que um grupo de manifestantes pretendia invadir o local, num protesto contra uma de suas declarações polêmicas. O caso teria ocorrido há cinco anos. “Ele ficou transtornado. Ligou para a portaria dizendo que resistiria à bala para proteger sua família. Até para a imprensa ele telefonou pedindo providências. No fim, seis pessoas apareceram na entrada do condomínio com um pequeno cartaz. Não aconteceu nada”, contou o morador.

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