“Nuvens arco-íris” extremamente raras são vistas sobre o Ártico durante três dias

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“Nuvens arco-íris” extremamente raras são vistas sobre o Ártico durante três dias
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Espetaculares nuvens com as cores do arco-íris brilham nos céus do Ártico por mais de três dias graças a uma onda de frio incomum na atmosfera superior. 

Denominadas nuvens estratosféricas polares (PSCs), elas foram vistas flutuando no alto do céu acima de partes da Noruega, Suécia, Finlândia, Alasca e até o sul da Escócia. 

Essas nuvens começaram a aparecer na segunda-feira (18) e continuaram até quarta (20), de acordo com o portal de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com. Algumas menores e menos pronunciadas ainda foram vistas na quinta-feira (21), mas nenhuma nesta sexta (22).

O fotógrafo Ramunė Šapailaitė obteve registros impressionantes do fenômeno em Gran, no sul da Noruega. Nas imagens, vê-se claramente os tons de arco-íris das PSCs e seu brilho iridescente que inspirou o apelido de “nuvens nacaradas”, devido à sua semelhança com o nácar – um material também conhecido como madrepérola, que é encontrado nas conchas de alguns moluscos.

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Nuvens estratosféricas polares fotografadas em Gran, na Noruega. Crédito: Ramune Sapailaite via Spaceweather.com

Segundo estudos, as PSCs são causadas por um período prolongado de temperaturas excepcionalmente frias no céu. Elas são formadas por minúsculos cristais de gelo que refratam ou espalham a luz solar. Isso separa a luz em comprimentos de onda (cores) individuais e cria o efeito de arco-íris que vemos do solo.

Existem dois tipos de PSCs: 

  • Tipo I: feitas a partir de uma mistura de cristais de gelo e ácido nítrico, que produzem cores menos distintas e estão ligadas à formação de buracos de ozônio;
  • Tipo II: são compostas por cristais de gelo puro e produzem cores mais vivas – as nuvens que se formaram esta semana sobre o Ártico eram deste tipo.

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“Nuvens arco-íris” se formam apenas em baixíssimas temperaturas

As estruturas cintilantes só se formam na estratosfera inferior, entre 15 e 25 quilômetros acima da superfície da Terra. Em temperaturas extremamente baixas (abaixo 85ºC negativos), moléculas de água amplamente espaçadas começam a se aglutinar em minúsculos cristais de gelo que se agregam às nuvens.

As temperaturas estratosféricas no Ártico raramente caem abaixo do limiar necessário para que as PSCs se formem, então elas normalmente só são vistas algumas vezes todos os anos durante os meses de inverno. 

A onda de frio extremo que levou ao aparecimento recente de PSCs pode ter sido desencadeada pelo El Niño, que pode impactar as temperaturas ao redor dos polos, aliado às mudanças climáticas causadas pelo homem.

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