Avesso a peixe cru e outras refeições típicas japonesas, o presidente Jair Bolsonaro acabou o primeiro dia de viagem à Ásia em uma lanchonete.
Após caminhada por Tóquio, que durou cerca de duas horas, Bolsonaro confessou que não é fã da comida japonesa: “Peixe só se for frito”. Aos auxiliares, disse que queria procurar um “podrão” para jantar.
Em outro evento oficial, a comitiva brasileira teve um momento curioso. A caminho do santuário xintoísta Meiji, Bolsonaro se deparou com um corredor do parque japonês repleto de barris de vinho e de saquê. Foi quando recebeu a sugestão de estimular a exportação da cachaça brasileira para os outros países. “Mas se o (ex-presidente) Lula não conseguiu (exportar cachaça)…”, ironizou.
Além disso, em tom de brincadeira, disse que não vai comer carne no país enquanto os japoneses não abrirem seu mercado para suínos e bovinos do Brasil.
Na última vez em que esteve no Japão, Bolsonaro foi a uma churrascaria. O comentário faz parte da ofensiva do governo para abrir e expandir o mercado aos produtos agropecuários.
Segundo Bolsonaro, o esforço tem sido feito há alguns meses, sob o comando da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com apoio dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
Durante passeio pelas ruas de Tóquio nesta segunda-feira, 21, o presidente reafirmou que a qualidade da carne brasileira é superior à de outras exportadas para o continente asiático, citando como exemplo a australiana. E voltou a convidar os japoneses a comerem, por sua conta, em churrascarias do Brasil.
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