‘Não basta fazer feiras com temática negra se a escola não contrata mais professoras negras’, diz pesquisadora

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RIO – Depois que a família de uma menina de 7 anos tirou a filha da Escola Dinâmica de Ensino Moderno (Edem) porque a criança estava sendo vítima de ofensas racistas e agressões físicas por parte de seus colegas, uma onda de comoção tomou pais e professores do colégio, uma instituição de ensino particular em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Os responsáveis pela menina procuraram a escola várias vezes para tentar resolver a situação. A Edem, por sua vez, alega que fez “intervenções imediatas” quando acionada e diz que estava ampliando o debate sobre o racismo no colégio. Em meio à discussão nas redes sociais, a pesquisadora Giovana Xavier, da Faculdade de Educação da UFRJ, afirma que as escolas que desejam promover a diversidade precisam contratar mais professores negros.

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O problema começou numa confraternização da escola, ano passado. Os pais da aluna ouviram quando ela foi destratada por um colega, que falou: “Deixa essa pretinha pra lá”. A partir de então, ocorreram episódios esporádicos, que se intensificaram no início deste ano. Durante duas semanas, em março, a criança voltava para casa chorando todos os dias, até que a família decisão romper com o colégio. A direção da Edem lamentou o ocorrido, afirmando que estava tomando todas as medidas cabíveis. Mas a professora Giovana Xavier, que tem mestrado e doutorado em História, afirma que é necessária uma revisão muito mais profunda do que conversas e fóruns de debate.



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