Nada de obrigação — diversidade traz riqueza e inovação para empresas

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São Paulo – “Você está preparado para ser chefiado por uma mulher?”. A pergunta que o executivo Marcos Nisti ouviu em um de seus primeiros estágios profissionais, há mais de 20 anos, continua atual. Segundo um estudo da International Business Report (IBR), realizado pela Grant Thornton, a proporção de mulheres em cargos de liderança no Brasil em 2019,  caiu quatro pontos percentuais em relação ao ano passado, chegando a 25%, abaixo da média global de 29%.

Se a equidade no acesso às oportunidades profissionais para mulheres ainda patina nas empresas brasileiras, a inclusão de outras singularidades humanas, como etnia, cor de pele, orientação sexual e deficiências físicas e intelectuais é um desafio ainda maior. Não deveria ser assim.

“Mais do que uma questão de justiça e respeito aos direitos humanos, assegurar a inclusão e a diversidade na sociedade e nas instituições é fonte de inovação e criatividade”, diz Nisti, hoje à frente do Instituto Alana, dedicado à educação, pesquisa e assistência social.

O executivo é um dos palestrantes do Forum EXAME Diversidade, que reúne representantes de instituições públicas e privadas, ONGs e especialistas na manhã desta terça-feira (27) em São Paulo.

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Por meio de seu braço filantrópico sediado nos Estados Unidos, a Alana Foundation, doará US$ 28,6 milhões ao MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), para estimular o desenvolvimento de novas pesquisas tecnológicas e multidisciplinares.

Faz parte dessa iniciativa a criação do Alana Down Syndrome Center, um programa de tecnologia para o desenvolvimento de pesquisas que possam melhorar a vida de pessoas com deficiência; e bolsas de estudo.

No decorrer de uma pesquisa que a Alana realizou com a consultoria McKinsey, o instituto descobriu que pessoas com deficiência melhoram cinco de 9 indicadores em saúde empresarial, como clima e atendimento ao cliente.

Outro estudo com a Universidade de Harvard, que compilou pesquisas globais sobre o tema, verificou que a inclusão beneficia não apenas as pessoas portadoras de deficiências, mas também melhora as outras crianças, que não têm deficiência.

“Há um poder de agregação muito forte nessas pessoas. Vemos que quando há inserção de forma cuidadosa, e quando passamos a olhar para essas pessoas a partir de outra perspectiva, com um olhar de oportunidade e não de obrigação, as sociedades e instituições têm muito a ganhar. Há um valor inestimável aí”, crava Nisti.

O Brasil está atrasado no tema?

A garantia de maior inclusão e diversidade nas empresas está atrelada à maior inclusão e respeito à diversidade na própria sociedade. No contexto de educação escolar, por exemplo, há deficiências básicas a serem superadas.

Segundo Magri, o Brasil tem a seu favor o fato de as crianças estarem juntas e interagirem dentro da mesma escola, como determina a lei, ao passo que outros países possuem escolas especiais, e ainda há aqueles em que as crianças com deficiência sequer vão à escola. “Porém, considerando que a educação brasileira é deficitária para uma criança comum, para quem tem necessidade especial é pior ainda”, critica.

Ou seja, para avançar aqui, é preciso agir não apenas no universo micro das relações sociais cotidianas, mas agir no macro. “Sem políticas públicas indutivas, o ritmo de avanços pode ser afetado, atrasando a construção de um país mais inclusivo, justo e democrático”, avalia Caio Magri, presidente do Instituto Ethos, parceiro de EXAME no desenvolvimento do Guia EXAME Diversidade, que começa a circular a partir de amanhã (28).

“Nosso papel enquanto meio de comunicação é amplificar as boas iniciativas que estão acontecendo e também os problemas que precisam ser superados. Independentemente da atual agenda política brasileira, há uma mudança em curso positiva na sociedade para avançarmos na discussão da diversidade e inclusão”, afirmou André Lahóz, diretor de EXAME.



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