Lançado em 1969, o disco duplo “Tommy”, da banda inglesa The Who, inaugurou o termo ópera-rock e logo virou um clássico do gênero musical. Tanto que pouco depois, em 1975, a história do menino que, após testemunhar o assassinato do pai, fica cego, surdo e mudo e vira um “mago” do fliperama chegou aos cinema com direção de Ken Russel — e protagonizado pelo próprio Roger Daltrey, vocalista do Who, cujo guitarrista, Pete Townshend, era o compositor principal.
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Desde 1995, uma montagem teatral inspirada no filme segue em cartaz no Reino Unido, atraindo diferentes gerações de admiradores do grupo. Agora, pela primeira vez, a peça-show aterrissa no Brasil, onde ganha apresentação no Vivo Rio hoje à noite
(confira o roteiro de teatro atualizado)
. Embalada por músicas como “Pinball Wizard”, “Overture” e “It’s a boy”, a montagem tem uma equipe de nove atores e oito músicos liderada pelo intérprete do personagem-título em sua fase adulta, o ator Gary Brown, em números movidos a efeitos especiais, cenários luminosos e sobreposições de imagens da versão cinematográfica.
No Rio, o público terá direito a algo a mais. No segundo ato, o elenco desfia músicas do emblemático disco “Who’s next”, que inclui hits como “Behind blue eyes”, “Baba O’Riley”, “Song is over” e “Won’t get fooled again”.
— Sempre me emociono com a participação do público, particularmente durante o fim — diz o diretor Alan Veste, que apresentou o musical em Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre antes de chegar ao Rio.
Vivo Rio:
Av. Infante Dom Henrique 85, Aterro do Flamengo — 2272-2901. Sex, às 22h. R$ 200 (setor 5), R$ 220 (camarote C), R$ 240 (setor 4), R$ 250 (frisa), R$ 260 (setor 6), R$ 290 (camarote B), R$ 300 (setor 2) e R$ 340 (setor 1 e camarote A). 140 minutos. Não recomendado para menores de 18 anos.