Museu do Ipiranga acelera restauro do jardim francês a tempo de reabertura

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Marcante pela simetria e suas formas geométricas, o jardim francês do Museu do Ipiranga passa por uma série de restauros e tratamentos após anos sem receber o cuidado técnico necessário para manter a saúde (e beleza) das plantas — entre elas, muitas roseiras, buxus-bola e palmeiras.

Por trás do projeto está o paisagista Eduardo Funari, que trabalha em ritmo acelerado para conseguir completar as mudanças a tempo das celebrações do Bicentenário da Independência e da reabertura do museu, em setembro. “Estamos falando de cinco meses para recuperar serviços malfeitos de pelo menos cinco anos”, pontua.

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Desde fevereiro, a equipe composta de dez funcionários tem conduzido uma operação de retirada e corte de árvores e o transporte de espécies que chegam a ter 20 metros de altura. “E a operação com guindaste de grande porte acaba estragando ainda mais o jardim, pois danifica as áreas em volta.”

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Para recuperar todo o verde que decora a entrada do edifício e combater as doenças e pragas, Eduardo optou pela adubação e por um processo de nutrição que estimula o surgimento de novas folhas. “Uma dificuldade a mais, pois estamos no inverno”, observa. Todos os resíduos que seriam descartados também viraram adubo orgânico enriquecido com vitaminas.

DSC_0919.jpg Museu do Ipiranga acelera restauro do jardim francês a tempo de reabertura
Eduardo Funari, paisagista do jardim do Museu do Ipiranga.Rogério Pallatta/Veja SP

Outro desafio foi reconstituir as topiarias, técnica que dá formas esculturais às plantas e se inspira no formato do Palácio de Versalhes, na França. “Pelo tamanho e porte de algumas espécies, é possível afirmar que estão lá desde os anos 1920. Conseguimos recuperar alguns ciprestes bem antigos, observados em fotos tiradas na época da inauguração.”

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Uma das espécies mais exuberantes de palmeiras do jardim, a palmeira fênix canariense, pode ter quase 200 anos. “Com origem nas Ilhas Canárias, na Europa, essa espécie tem um desenvolvimento muito lento e deve ter sido trazida na época da independência, provavelmente de navio”, acredita.

Além da restauração de toda a botânica, o local ainda vai resgatar duas fontes do projeto original, inauguradas pela primeira vez em 1923 e demolidas há cinquenta anos. No total, a reforma custou 19 milhões de reais e foi paga pelo governo do estado de São Paulo. “Será a oportunidade de ver um jardim único e muito específico, do tipo que não se encontra no Brasil. É uma parte importante da história que precisa ser recuperada.”

 

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Publicado em VEJA São Paulo de 10 de agosto de 2022, edição nº 2801

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