Projeto foi apresentado pelo governo no dia 26 de novembro com pedido de urgência constitucional
O governo rachou nessa discussão do projeto que muda o sistema de cotas para contratação de pessoas com deficiência. O corpo técnico do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos é contra a proposta que foi levada ao Congresso pelo ministro Paulo Guedes.
O pessoal da pasta de Damares Alves reclama da forma com a discussão da proposta de lei foi conduzida pela Economia, sem que técnicos da área e, principalmente, as pessoas com deficiência fossem ouvidas. Os auxiliares de Damares são contra a proposta que acaba com as cotas para pessoas com deficiência.
No Congresso, o tema também não caiu bem. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), a pedido do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), solicitou mais cedo, na reunião de líderes da Câmara, que o governo retire a urgência de tramitação do tema.
O projeto foi apresentado pelo governo no dia 26 de novembro com pedido de urgência constitucional. Nesse caso, a Câmara precisa votar a matéria em 45 dias, caso contrário o projeto tranca a pauta de votações até ser apreciado.
“Um projeto que diz respeito a um tema que é tão caro para o PSDB, que é a inclusão social, não pode ser analisado no afogadilho, ainda mais quando altera drasticamente a política de cotas, que é um marco importante para estimular a contratação de profissionais com deficiência”, diz Sampaio.
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