MSC vai ressarcir prefeitura de Santos após navio com surto de sarampo

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RIO — Em fevereiro, 13 tripulantes do navio Seaview, da armadora MSC, foram diagnosticados com sarampo. Na ocasião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que todos os que estavam na embarcação fossem vacinados contra a doença. Agora, por decisão da justiça, a MSC deverá pagar R$ 110 mil à prefeitura da cidade paulista como ressarcimento aos gastos com os mutirões de vacinação.

A prefeitura de Santos quer que a indenização seja paga em equipamentos para a cidade. De acordo com a secretaria de Saúde do município, o pagamento deverá ser feito por meio de câmaras de armazenamento de vacinas, geradores e computadores para equipar as policlínicas da cidade.

A MSC, por sua vez, informou que acatará ao pedido da prefeitura de Santos.

A imunização abrangeu cerca de dez mil pessoas, entre passageiros e tripulantes, inclusive os que estavam em regime de escala.

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Erradicação em xeque

O Brasil, que até então era um país livre do sarampo, perdeu a a certificação de país livre da doença, conferido pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), após casos confirmados de sarampo em 2018.

O certificado havia sido obtido em 2016. Para perdê-lo, é preciso haver transmissão sustentada, ou seja, a ocorrência de um mesmo surto por mais de 12 meses.

Foi o que aconteceu no país: em fevereiro do ano passado, registrou-se um surto do vírus, vindo da Venezuela. Ao longo de 2018, segundo os dados oficiais, foram confirmados 10.326 casos — houve surtos no Amazonas e em Roraima.

O Ministério da Saúde disse que prepara uma campanha publicitária para estimular a vacinação contra o sarampo no Amazonas, Roraima e Pará, os três estados que registram, desde o ano passado, transmissão ativa do vírus.

A campanha será veiculada em abril e terá como foco a vacinação de crianças de seis meses a cinco anos de idade, que são mais vulneráveis à doença e possuem baixa cobertura vacinal nos três estados.



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