Meses antes do massacre de Suzano, suspeito detalhou ação pelo Whatsapp

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Cinco meses antes da consumação do ato, o adolescente suspeito de participação no ataque que deixou oito vítimas fatais em Suzano, relatou em conversa sua “estratégia para fazer um atentado” na escola. O bate-papo, mantido com um interlocutor ainda não identificado pela polícia, ocorreu pelo Whatsapp e contém detalhes do plano do jovem. Ele foi apreendido pela polícia nesta terça-feira (19) e encaminhado para a Fundação Casa.

Na conversa do dia 18 de outubro de 2018, o jovem relata que teve em alguns jogos sua maior inspiração. “Nos baseamos em alguns jogos para pensar nisso, tipo matar uma galera”, disse. Também chamam atenção algumas outras ações relatadas no bate-papo que não chegaram a ocorrer no dia 13, como o uso de granadas e estupros.

O primeiro pedido de apreensão do suspeito foi negado pela justiça, mas a juíza Érica Marcelina Cruz, da 1ª Vara Criminal de Suzano deferiu o segundo, com base nas conversas apresentadas pela polícia. Em depoimento prestado à Polícia Civil na última sexta-feira (15), o jovem já havia dito que gostaria de ter participado do crime, mas foi excluído por Guilherme Taucci e Luiz Henrique de Castro.

Depois do massacre, o adolescente ainda mandou mensagens para um dos assassinos. “Teve um tiroteio dentro da escola. Mano, dois adolescentes e eles se mataram. Taucci, um dos atiradores tinha um machado igual o seu”, disse. Em uma outra conversa, essa de grupo, afirma ter participado na compra de uma das armas: “Mano, foi o Taucci, um atirador tinha um machado, que a gente foi comprar.”

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Com informações do UOL.



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