Marca de roupas Animale é condenada por episódio de racismo

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A grife de roupas Animale, que pertence a um grupo carioca que controla outras marcas famosas como Fábula e Farm, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar 45 000 reais por danos morais em uma ação indenizatória.

Em março de 2015, o norte-americano Jonathan Duran, morador da Zona Oeste da capital, alegou que seu filho, Lucas, foi vítima de racismo por parte de uma funcionária da Animale. O caso ocorreu em uma loja da empresa na Rua Oscar Freire, nos Jardins. No episódio, o menino, que é negro e então tinha 8 anos de idade, estava na calçada do estabelecimento esperando pelo pai, quando foi surpreendido pela mulher, que disse que ele não “poderia vender nada por ali”.

O caso foi postado no Facebook de Duran, e então ganhou grande repercussão.

Em depoimento na Justiça, a funcionária disse que confundiu o garoto com outros que vendem produtos nas ruas da região. Segundo ela, na ocasião, Lucas segurava os mesmos tipos de adesivos que os menores ambulantes comercializavam nas calçadas.

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Inicialmente Duran não tinha intenção de entrar com algum tipo de processo contra a empresa. “Esperava ter um diálogo com a Animale”, lembra o executivo do mercado financeiro. “Ignoraram todos os meus pedidos, fingiram que não aconteceu”, lembra ele, que diz que queria que a marca apresentasse “medidas para evitar que mais atos de racismo ocorressem dentro das lojas deles”.

Apesar da acusação de racismo, a sentença foi proferida para caso de danos morais. “É preciso anotar que não há elementos nos autos mostrando que Lucas foi tratado ou ofendido com palavras preconceituosas, nem, repisa-se, de cunho racista”, diz a decisão assinada pelos desembargadores Coutinho de Arruda, Mauro Conti Machado, Miguel Petroni Neto, Jovino de Sylos e Simões de Vergueiro.

“Ele (Lucas) precisa saber o que aconteceu, e saber que existe o racismo no mundo. Espero que a luta que assumi por esse caso sirva como exemplo, que não é para ele aceitar o racismo passivamente”, diz Duran.

O prazo para a Animale recorrer da sentença se encerrou no início de julho. O montante de 45 000 reais foi pago pela empresa, e a família aguarda a liberação do dinheiro. Desse valor, 15 000 reais são para o pai, e 30 000 reais ao filho.

Por meio de nota, a empresa disse que: “o processo foi concluído e devidamente esclarecido na esfera jurídica não havendo condenação por discriminação por preconceito racial ou social. E que a indenização de 45 000 reais foi a título de danos morais devido aos transtornos causados pela situação. O processo já foi concluído e encerrado”.



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