Lucro líquido da Duratex atinge R$ 23,8 milhões no 1º tri, queda de 22,5%

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São Paulo – A Duratex, dona das marcas Deca, Hydra, Duratex, Durafloor e Ceusa, que fabricam louças e metais sanitários, revestimentos cerâmicos e painéis de madeira, encerrou o primeiro trimestre do ano com piora em seus indicadores financeiros. O lucro líquido atingiu R$ 23,898 milhões entre janeiro e março de 2019, retração de 22,5% em relação aos mesmos meses de 2018, segundo balanço publicado. O lucro líquido recorrente foi a R$ 19,262 milhões, baixa de 37,5% na mesma base de comparação.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente somou R$ 179,307 milhões, diminuição de 1,5%. Já a receita líquida consolidada cresceu 6,6%, alcançando R$ 1,072 bilhão. Os números recorrentes não incluem na conta a receita de R$ 25,474 milhões pela venda de florestas para a Suzano Papel e Celulose no ano passado.

O lucro da Duratex caiu devido ao aumento das despesas com fretes nas vendas, ao crescimento de gastos extras com tecnologia da informação (TI) na nova unidade de negócio de celulose solúvel, e à menor variação do valor justo do ativo biológico. Esses efeitos negativos corroeram o aumento da receita, que subiu sustentada pelos aumentos de preços no início do ano e pela venda de produtos de maior valor agregado.

As despesas com vendas no primeiro trimestre foram de R$ 161,7 milhões, um avanço de 7,4%. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 46,6 milhões, alta de 24,6%. Já o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 28,526 milhões, montante 34,1% menor na comparação anual.

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A Duratex anunciou investimentos de R$ 525 milhões para 2019, 8,4% mais do que em 2018, com foco na sustentação das operações fabris e florestais. Entre seus principais projetos está a expansão da capacidade de produção de revestimentos cerâmicos, com investimento previsto de R$ 94 milhões, dos quais R$ 80 milhões serão desembolsados em 2019; e a constituição da joint-venture para produção de celulose solúvel com a austríaca Leizing.

A empresa chegou ao fim de março com dívida líquida de R$ 2,010 bilhões, 9,3% menos do que um ano antes. Nesse período, a dívida bruta baixou 12,3%, para R$ 2,645 bilhões, e os recursos disponíveis em caixa recuaram 20,6%, para R$ 635,4 milhões. Com isso, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) caiu de 46,4% para 43,0%.



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