Lucro líquido anual da Nissan cai 22% após caso Ghosn

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Carlos Ghosn foi detido pela primeira vez no final de novembro do ano passado no Japão

Por
EFE

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24 abr 2019, 10h40

Tóquio — A Nissan Motor anunciou nesta quarta-feira um lucro líquido estimado de 319 bilhões de ienes (2,545 bilhões de euros) durante o último exercício fiscal, o que representa uma redução de 22,2% em relação ao cálculo anterior, após a destituição do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn como presidente.

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A montadora japonesa decidiu revisar para baixo o seu lucro estimado para o último exercício fiscal, que começou em abril de 2018 e concluiu em março deste ano, devido ao aumento de seus custos e ao impacto “de temas corporativos” sobre as vendas no último trimestre.

Embora a Nissan não tenha oferecido mais detalhes, esse período (entre janeiro e março de 2019) coincide com a detenção de seu ex-presidente e principal responsável da aliança com Renault e Mitsubishi, e com a apresentação de acusações formais da Justiça japonesa contra o agora ex-executivo por várias irregularidades financeiras.

No exercício fiscal de 2017, a Nissan registrou um lucro líquido de 746,89 bilhões de ienes (5,958 bilhões de euros), mais que o dobro do número calculado pela empresa para 2018.

Ghosn foi detido pela primeira vez no Japão no final de novembro do ano passado por ter supostamente cometido irregularidades relacionadas com a declaração de suas remunerações e o uso de recursos da empresa para fins pessoais.

Por causa disso, o diretor foi destituído de suas funções tanto à frente da Nissan como na cúpula da aliança com Renault e Mitsubishi.

O Ministério Público do Japão apresentou até o momento quatro acusações formais contra o ex-executivo, que voltou a ser detido em 4 de abril, após gozar de um breve período em liberdade mediante pagamento de fiança, e afirma ser inocente de todos as acusações que pesam contra ele.

A aliança Renault-Nissan-Mitsubishi formou um novo órgão diretor comandado pelo presidente da empresa francesa, Jean-Dominique Senard, que, segundo os veículos de imprensa japoneses, propôs a seus sócios japoneses avançar na integração do conglomerado com o objetivo de melhorar sua rentabilidade.

A Renault apresentou em fevereiro resultados anuais decepcionantes do último exercício com Ghosn à frente, que refletiam uma queda do lucro líquido de 36,6%, para 3,451 bilhões de euros.





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