Líder de protestos promete voltar a Laz Paz após viagem frustrada por apoiadores de Morales

35
Anúncio Patrocinado


LA PAZ (Reuters) – O líder de oposição boliviano Luis Fernando Camacho disse que retornará a La Paz na quarta-feira para exigir a renúncia do presidente Evo Morales, depois de ser forçado a voltar à cidade de Santa Cruz diante de protestos de apoiadores do governo.

Camacho havia voado de seu reduto de Santa Cruz a La Paz com uma carta de renúncia pré-escrita para Morales, depois de exortar compatriotas em um evento realizado na noite de segunda-feira a “paralisarem” instituições do governo.

Mas o líder de oposição, que emergiu como uma figura influente dos protestos das últimas semanas contra Morales, disse no Twitter nas primeiras horas desta terça-feira que não conseguiu sair do aeroporto internacional El Alto devido a ameaças em potencial de apoiadores de Morales que aguardavam do lado de fora.

Alguns dos manifestantes pró-governo portavam varas e até entraram no aeroporto, mas a polícia lhes disse que Camacho estava voando de volta a Santa Cruz.

Anúncio PatrocinadoGestor de Tráfego - Do Mil ao Milhão: Torne-se um Especialista em Tráfego Pago

“Dez mil homens foram enviados de um partido político para que um único homem não pudesse entrar em La Paz. Esse é um sinal claro de medo”, disse Camacho a repórteres.

“Portanto, amanhã (quarta-feira) às 14h30, eu volto para a cidade de La Paz e assim será todos os dias até que eu entre no Palácio do Governo”, acrescentou.

O ato de Camacho veio na esteira de mais de duas semanas de protestos e greves contra uma vitória eleitoral polêmica de Morales no mês passado, que levou o país a uma crise persistente.

Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que está auditando a votação de 20 de outubro, pediu às autoridades da Bolívia que garantam sua liberdade de movimento.

A agência estatal aeroportuária e o governo disseram que protocolos de segurança foram adotados para garantir a proteção de Camacho, inclusive mantê-lo em uma área protegida.

Morales, líder de esquerda há tempos no poder, está enfrentando uma pressão crescente de grupos da oposição que insistem para que ele renuncie ou permita uma nova eleição.

Ele venceu o pleito com uma vantagem de pouco mais de 10 pontos, o que lhe concedeu uma vitória no primeiro turno, mas o triunfo foi ofuscado por uma suspensão de quase 24 horas na contagem, que, quando retomada, mostrou uma mudança súbita e inexplicável a seu favor.

A OEA já havia recomendado um segundo turno.

O primeiro presidente indígena da Bolívia, que tomou posse em 2006, defende sua eleição e apoiou a auditoria da OEA para resolver a crise, que desencadeou interdições nas cidades e confrontos nas ruas que causaram algumas mortes.

O governo disse em um comunicado emitido nesta terça-feira que, assim que soube da chegada de Camacho a El Alto, mobilizou policiais para protegê-lo. No momento do comunicado, afirmou, ele estava em uma área segura do aeroporto.

A Reuters não conseguiu fazer contato imediato com Camacho para obter comentários.

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF





Fonte do Artigo
Tags:

#noticia #novidades #noticias #venezuela #seo #instagram #cicpc #policia #ultimahora #seguridade #informacao #paz #urgente #policiacientifica #criminalisticcicpc #crimes #extra #ultimahoranoticia #brazil247 #governo #brasil247 #bolsonaro #jornalismo #informacoes #news #jornal #tiktok #fgts #pis #caixa #loterias #megasena #lotofacil #megamania #sus #ibge

Anúncio