O Flamengo foi para o vestiário sob vaias. Altas e inconfundíveis, apesar do placar do Maracanã apontar a vitória parcial de 2 x 1 contra o San José, da Bolívia. A torcida tinha razão. O que se via em campo era um time desorganizado, errando passes fáceis e sofrendo perigo contra um adversário bastante frágil. Veio o segundo tempo e tudo mudou. O Rubro-Negro enfim aproveitou a superioridade numérica – o San José teve um jogador expulso logo aos 4 minutos de jogo – e deixou de desperdiçar chances para vencer por 6 a 1 e garantir a liderança do Grupo D da Libertadores,com 9 pontos, empatado com o Peñarol, mas com melhor saldo de gols. Passeio? O resultado indica que sim, mas há ainda uma considerável distância entre o Flamengo ideal e o que o time de Abel Braga desempenha durante 90 minutos. A qualidade dos meias e atacantes é inquestionável, mas a indefinição do treinador sobre o melhor esquema (que precisa contar com Everton Ribeiro e Arrascaeta) ainda torna o processo confuso e aberto a críticas das arquibancadas. A defesa ainda é um ponto crítico de um time que só não tomou gols em 5 das 21 partidas na temporada. Para voos maiores no ano, é hora de encontrar de vez o equilíbrio.
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