O julgamento antitruste do Google nos Estados Unidos continua. A empresa está sendo investigada por supostas práticas ilegais de monopólio digital. Dessa vez, o testemunho revelou que a big tech desembolou US$ 26,3 bilhões em 2021 para ser o mecanismo de busca padrão de diversos navegadores e dispositivos.
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Google pagou para ser o buscador padrão
- Na primeira semana do julgamento, o Google já havia se defendido contra acusações de que teria firmado parcerias com companhias do setor para tornar o seu buscador o padrão em smartphones e navegadores.
- Agora, o testemunho de Prabhakar Raghavan, chefe de busca do Google, revelou que a empresa pagou um total de US$ 26,3 bilhões para ser o padrão somente em 2021.
- Uma reportagem do New York Times já havia relatado recentemente que a companhia gastou US$ 18 bilhões no mesmo ano para ser o navegador padrão no Safari, da Apple.
- Segundo o site The Verge, a Alphabet, controladora do Google, anunciou que o buscador arrecadou US$ 165 bilhões em publicidade no ano passado. O lucro do setor foi um pouco menos do que US$ 90 bilhões.
- Colocando em perspectiva, o Google está desistindo de cerca de 16% de sua receita de busca e cerca de 29% de seu lucro para esses acordos de distribuição.
O que isso significa
Além da Apple, que foi a empresa que mais recebeu do Google, outras companhias também foram pagas — Mozilla, pelo Firefox, e Samsung, pelos smartphones e computadores.
Os números, assim como boa parte do julgamento, estavam sendo mantidos em sigilo, mas o juiz do caso, Amit Mehta, está em um novo esforço para torná-los mais acessíveis. As informações vêm pouco antes de o Google iniciar sua defesa.
Ao contrário do que era de se esperar, agora, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos defende com ainda mais convicção que gastar dezenas de bilhões de dólares para garantir a vanguarda do setor mostra que o Google não está promovendo a competitividade, mas acabando com ela.
O que você precisa saber sobre o caso
- O Google está sendo julgado nos Estados Unidos por supostas práticas ilegais de monopólio digital, violando leis antitruste.
- Na primeira semana, a empresa se defendeu de acusações de que teria firmado parcerias com companhias do setor para tornar o seu buscador o padrão, em detrimentos de outros softwares. Isso teria acontecido, por exemplo, com empresas de smartphones, como a Samsung e a Apple.
- Na segunda semana, o foco estava nos anúncios: a acusação alega que o domínio do Google permite que a companhia aumente os preços para os anunciantes sem grandes repercussões.
- A big tech reafirma que as práticas não são abusivas, mas estimulam a concorrência.
- Além disso, os documentos relacionados ao processo passaram muito tempo sem ser publicados e se tornaram de difícil acesso. O Google chegou a reclamar da divulgação desses dados, que são públicos, mas o Departamento entende que não há informações sensíveis que precisem ser resguardadas.
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