A adoção do 5G ainda está no início, mas o Japão já planeja uma estratégia para a tecnologia 6G. Um relatório recente do Nikkei, o principal índice econômico da Bolsa de Valores de Tóquio, aponta que o país espera compensar a lentidão na adesão ao 5G com um impulso inicial em direção ao 6G.
Ainda neste mês, o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão pretende estabelecer um grupo de pesquisa, presidido pela Universidade de Tóquio e supervisionado pelo ministro de assuntos gerais, Takao Sanae. Especialistas da NTT, operadora que domina o mercado de telecomunicações do Japão, e da Toshiba também serão convidados a participar.
O país investirá US$ 2 bilhões, cerca de R$ 8,1 bilhões, em pesquisa e desenvolvimento de 6G. A rede deve fornecer uma velocidade 10 vezes maior que a proporcionada pelo 5G. No futuro, a tecnologia vai permitir ver imagens estereoscópicas individuais em salas de conferência ou salas de aula distantes, bem como ter robôs cuidadores.
O Japão não é o único. Na Coreia do Sul, a Samsung e a LG montaram centros de pesquisa da tecnologia em 2019. O governo chinês anunciou, em novembro de 2019, que estabelecerá duas instituições de pesquisa e desenvolvimento para 6G. E, na Finlândia, universidades e instituições afiliadas ao governo também lançaram projetos semelhantes.
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