James Webb: as descobertas do segundo ano do telescópio no espaço

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Imagem da metade inferior de Júpiter.
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O Natal de 2021 ficou marcado pelo lançamento do Telescópio Espacial James Webb (em inglês James Webb Space Telescope, ou simplesmente JWST), considerado o mais ambicioso empreendimento para investigar galáxias e estrelas no universo.

Agora, dois anos mais tarde, confira algumas descobertas do telescópio que mudaram nossa compreensão do espaço em 2023.

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Um novo olhar do nosso sistema solar

Imagem da metade inferior de Júpiter. (Crédito da imagem: NASA, ESA, CSA, STScI, Ricardo Hueso (UPV), Imke de Pater (UC Berkeley), Thierry Fouchet (Observatório de Paris), Leigh Fletcher (Universidade de Leicester), Michael H. Wong (UC Berkeley) , Joseph DePasquale (STScI))

Embora o objetivo do JWST seja observar as primeiras estrelas e galáxias do universo, a sua nova visão do nosso próprio sistema solar tem sido deslumbrante.

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A imagem acima, de outubro, revelou uma corrente de jato de alta velocidade em Júpiter antes invisível, com quase 5 mil quilômetros de largura e viajando a impressionantes 515 km/h.

Exoplaneta próximo com suporte à vida

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A ilustração mostra o planeta K2-18 b, a sua estrela hospedeira e um planeta acompanhante neste sistema.  K2-18 b é, atualmente, o único exoplaneta conhecido por hospedar água e temperaturas que poderiam sustentar a vida.(Crédito da imagem: ESA/Hubble, M. Kornmesser)

Em setembro, o JWST também descobriu metano e dióxido de carbono na atmosfera de um exoplaneta bastante próximo chamado K2-18 b, que orbita uma estrela fria a 120 anos-luz da Terra e é maior que o nosso planeta.

Observações anteriores com o Telescópio Espacial Hubble indicam que o K2-18 b pode ser um exoplaneta que hospeda atmosferas espessas e ricas em hidrogênio com oceanos de água líquida. As recentes com o JWST apoiam essa hipótese, uma vez que os novos dados mostram evidências de metano e dióxido de carbono abundantes.

Descoberta inesperada de pequeno asteroide

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Impressão artística de um asteroide de formato irregular no espaço profundo.  (Crédito da imagem: N. Bartmann (ESA/Webb), ESO/M. Kornmesser e S. Brunier, N. Risinger (skysurvey.org)

Em fevereiro, cientistas ficaram entusiasmados com a descoberta inesperada do JWST de um pequeno asteroide embutido no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. 

A rocha espacial pode ser um remanescente da formação do sistema solar e, portanto, contém uma história tentadora sobre a sua evolução.

Galáxias massivas e misteriosas

No mesmo mês, cientistas anunciaram a descoberta de galáxias tão massivas quanto a Via Láctea com imagens do universo registradas pelo JWST.

Segundo teorias e estudos existentes, as galáxias encontradas são grandes e as estrelas vermelhas nelas muito antigas (apenas 500 milhões a 700 milhões anos após o Big Bang): “Isso questiona todo o quadro da formação inicial de galáxias”, disse o co-autor do estudo Joel Leja, astrônomo da Penn State, em um comunicado.

Buracos negros supermassivos

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Um buraco negro aparece como mancha vermelha em uma imagem vista pelo Telescópio Espacial James Webb.  (Crédito da imagem: Ding, Onoue, Silverman, et al.)

Este ano, o JWST também auxiliou os astrônomos a observar a luz estelar de duas galáxias primitivas, onde pensam que surgiu um dos primeiros buracos negros supermassivos. 

O JWST observou as galáxias tal como eram quando o Universo tinha menos de mil milhões de anos, mostrando como, ao longo do tempo, os buracos negros ganham massas insondáveis ​​— muitas vezes milhões ou milhares de milhões de vezes a do Sol, por exemplo.

Mais descobertas do JWST

  • Em junho, o JWST também identificou pela primeira vez dióxido de carbono nos oceanos líquidos salgados da lua gelada de Júpiter, Europa.
  • Além de oferecer uma nova visão de Saturno, seu sistema de anéis e três das suas 146 luas conhecidas. 
  • O James Webb também captou imagens impressionantes de Urano.

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