A Indy Autonomous Challenge (IAC), uma competição que visa o avanço da tecnologia necessária para o desenvolvimento de carros autônomos, concluiu uma de suas principais competições na última sexta-feira (7). A corrida foi realizada no Las Vegas Motor Speedway, durante a CES 2022.
O objetivo do IAC é aumentar substancialmente a tecnologia necessária para termos veículos totalmente autônomos, melhorando aspectos como segurança e o desempenho em esportes motorizados em circuitos fechados. Os avanços alcançados também servem para automóveis de consumo em vias públicas.
Como foi a competição
Os carros autônomos que participaram do IAC usam um chassi modificado da Indy Lights, categoria de acesso da IndyCar Series, a principal categoria de automobilismo de monopostos dos Estados Unidos. Os chassis são construídos pela Dallara, construtora italiana de carros de corrida.
Normalmente, os carros seriam operados por motoristas humanos, porém, no lugar dos pilotos, os carros contam com ferramentas como lidar, radar, GPS e câmeras ópticas. Os equipamentos foram instalados de forma idêntica nos carros, com a diferenciação sendo feita nos softwares e computadores de bordo.
O IAC foi disputado por nove equipes, que foram compostas por universidades com profissionais de oito países diferentes. A equipe Juncos Hollinger Racing, que competirá na IndyCar, é a responsável pela montagem e manutenção dos veículos da competição.
O que muda?
O software que dirige cada um dos carros autônomos é projetado para reagir ao ambiente a intercorrências por conta própria. Os carros não podem ser controlados remotamente dos boxes, a única ação dos programadores é a definição de uma meta de velocidade, que é enviada ao carro.
Durante uma das sessões do IAC, de tomada de tempo, cada carro deu uma volta lançada pela pista. Os primeiros colocados atingiram nada menos do que 170 km/h. A segunda sessão consistiu em corridas com dois carros, que tinham a função de tentar chegar na frente do outro, em velocidades cada vez maiores.
Vencedores
As sessões foram as primeiras realizadas por veículos autônomos em um autódromo homologado, o que é um marco importantíssimo para essa tecnologia. E pode-se dizer que foi um sucesso, já que, com exceção de uma colisão com a barreira de proteção, a maior parte da competição ocorreu sem problemas.
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No fim, a equipe vencedora foi a PoliMove, composta por alunos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, e da Politécnica de Milão, da Itália. As duas dividiram um prêmio de US$ 150 mil (cerca de R$ 845 mil, na cotação atual).
Via: Motorsport Week
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