Hubble detecta mais buracos negros que o esperado no início do Universo

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Hubble detecta mais buracos negros que o esperado no início do Universo
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Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por cientistas do Departamento de Astronomia da Universidade de Estocolmo, na Suécia, descobriu mais buracos negros no início do Universo do que se acreditava anteriormente.

Realizada com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble, da NASA, a pesquisa pode ajudar a compreender melhor a formação dos buracos negros supermassivos, que desempenham um papel fundamental na evolução das galáxias.

Buracos negros supermassivos no campo ultra profundo do Hubble. Crédito: NASA, ESA, M. Hayes (Universidade de Estocolmo), J. DePasquale (STScI)

Atualmente, os especialistas não têm uma explicação completa de como os primeiros buracos negros se formaram logo após o Big Bang. Sabe-se, no entanto, que buracos negros supermassivos, com massas superiores a um bilhão de vezes a do Sol, já existiam no centro de várias galáxias quando o Universo tinha menos de um bilhão de anos. 

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James Webb pode complementar os dados do Hubble 

Em um comunicado, Alice Young, doutoranda da Universidade de Estocolmo e coautora do estudo publicado no The Astrophysical Journal Letters, disse que “esses objetos parecem ser mais massivos do que pensávamos para essa época – ou se formaram muito grandes ou cresceram rapidamente”.

Para investigar a ligação entre a evolução das galáxias e os buracos negros, a equipe usou o Hubble para observar uma população de galáxias antigas. A análise dessas galáxias, com base em novas fotografias tiradas após vários anos, permitiu detectar variações no brilho, que indicam a presença de buracos negros. O estudo revelou mais desses monstros cósmicos do que as observações anteriores.

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Buracos negros primordiais foram formados nos primeiros segundos após o Big Bang, segundo especialistas. Crédito: Quality Stock Arts – Shutterstock

Os novos dados sugerem que alguns buracos negros se formaram pelo colapso de estrelas massivas e “puras”, que existiam apenas no início do Universo. Outras possibilidades para a formação incluem o colapso de nuvens de gás, fusões de estrelas em aglomerados densos e até buracos negros “primordiais”, formados nos primeiros segundos após o Big Bang.

Matthew Hayes, principal autor do estudo, destacou que o mecanismo de formação dos primeiros buracos negros é crucial para entender a evolução das galáxias. “Com esses novos dados, os modelos de evolução galáctica podem ser baseados em fundamentos mais físicos e precisos”.

Além disso, os cientistas estão utilizando o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para buscar buracos negros formados logo após o Big Bang, a fim de entender melhor sua massa e localização, ampliando assim o conhecimento sobre a evolução do Universo.

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