Com o home office se tornando regra em virtude da quarentena, é preciso ficar atento à segurança da informação no ambiente doméstico. Afinal, trabalhar em casa requer usar uma rede que não é preparada para conter possíveis ameaças eletrônicas.
Como não se faz nada atualmente sem internet, o primeiro cuidado é justamente com ela. Não se deve, por exemplo, usar Wi-Fi público. Nele, não se tem controle de quem tem acesso nem de quais cuidados foram implementados na rede. E não é só isso: mesmo usando a internet de casa, é preciso cuidado.
É importante também ter um antivírus atualizado. Outro cuidado simples e frequentemente negligenciado é o de não deixar o dispositivo aberto por mais de um minuto sem atividade. Esse tempo é suficiente para uma invasão.
Vale lembrar que cibercriminosos observam o cotidiano para escolher como atacar suas vítimas. Então, em um momento de pandemia e muitas informações das mais diversas fontes em circulação, a engenharia social dá o tom dos golpes. Com ela, o criminoso virtual invade o dispositivo do usuário com o consentimento dele.
Os exemplos mais comuns atualmente são os que oferecem álcool em gel de graça, testes de Covid-19 a preços baixos, cadastros do governo para recebimento de benefícios e assim por diante. A técnica usada para atrair as vítimas é o phishing, que busca obter dados de forma fácil para usá-los depois em transações online.
O melhor, então, é só acreditar em fontes oficiais e, sempre que tiver dúvidas, procurar o site da empresa mencionada no suposto golpe. Se ela realmente estiver fazendo aquela promoção, isso vai estar bem claro em sua página oficial.
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