Guerra Israel-Hamas: desinformação nas redes da Meta preocupa Europa

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Mark Zuckerberg
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Thierry Breton, o comissário europeu para o mercado interno, dirigiu uma carta ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Nela, Breton enfatiza a necessidade de uma “ação vigilante” na remoção de desinformação das plataformas da empresa relacionada à guerra entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas, bem como em antecipação às próximas eleições nos EUA.

Para quem tem pressa:

  • O comissário europeu para o mercado interno, Thierry Breton, enviou uma carta ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg;
  • Nela, Breton enfatiza a necessidade de remover desinformação das plataformas da Meta relacionada à guerra entre Israel e o Hamas, bem como em antecipação às próximas eleições nos EUA;
  • Breton ressaltou um aumento de conteúdo ilegal e desinformação em “certas plataformas” após o ataque do Hamas a Israel e destacou a responsabilidade da Meta de acordo com o recém-aprovado Ato de Serviços Digitais da União Europeia;
  • A legislação exige que a empresa monitore e remova conteúdo ilegal, como discurso de ódio e conteúdo terrorista, e detalhe seus procedimentos para tal;
  • Breton pediu a Zuckerberg uma resposta no prazo de 24 horas e também mencionou relatos de conteúdo manipulado e deepfakes nas plataformas do Meta antes das recentes eleições na Eslováquia;
  • Um porta-voz da Meta afirmou que a empresa estabeleceu um centro de operações especializado após os ataques do Hamas em Israel, com uma equipe monitorando a situação de perto e tomando medidas contra conteúdo violador das políticas e leis locais.

Breton destacou que a União Europeia (UE) tem observado um aumento de conteúdo ilegal e desinformação em “certas plataformas” após o ataque do Hamas a Israel. A Meta – dona do Instagram, Facebook e Threads – tem responsabilidade significativa sobre isso graças ao recém-aprovado Ato de Serviços Digitais do bloco econômico.

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Esta legislação exige que a empresa monitore e remova conteúdo ilegal, como discurso de ódio e conteúdo terrorista, além de detalhar seus procedimentos para tal. O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em multas correspondentes a 6% da receita anual da empresa.

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Carta a Zuckerberg

(Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

“Convido urgentemente você a garantir que seus sistemas sejam eficazes”, afirmou Breton na carta, solicitando uma resposta de Zuckerberg no prazo de 24 horas, conforme publicado pela CNBC.

Além do contexto do conflito em Israel, Breton ressaltou relatos de conteúdo manipulado e deepfakes nas plataformas do Meta antes das recentes eleições na Eslováquia. Sob o Ato de Serviços Digitais, a desinformação em eleições é tratada com extrema seriedade.

O regulador pediu a Zuckerberg que compartilhe informações sobre como o Meta está lidando com os deepfakes e alertou sobre as próximas eleições em países como Polônia, Romênia, Áustria, Bélgica e outros.

Esta intervenção de Breton segue uma carta semelhante enviada a Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter). Nela, Breton emitiu um aviso severo devido à disseminação de desinformação e conteúdo “violento e terrorista” relacionado ao conflito entre Israel e o Hamas na plataforma.

Outro lado

Em resposta, um porta-voz da Meta afirmou que a empresa já estabeleceu um centro de operações especializado após os ataques terroristas do Hamas em Israel. Especialistas, incluindo falantes fluentes de hebraico e árabe, estão monitorando a situação de perto e respondendo a ela.

Ainda de acordo com o porta-voz, a equipe trabalha incessantemente para manter as plataformas seguras, tomar medidas contra conteúdo violador das políticas e leis locais, além de coordenar com verificadores de fatos independentes na região para conter a disseminação de desinformação.

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