Grupos de renovação política buscam agenda própria para 2020

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São Paulo — Um ano após “elegerem” cerca de 30 deputados e senadores, os movimentos de renovação experimentam uma relação de estranhamento com os caciques políticos que os acolheram. À esquerda e à direita, partidos tentam restringir a influência interna de organizações como Acredito, Agora!, MBL, Raps e Livres.

Nos últimos meses, a crise mais notória envolveu as punições de PDT e PSB a deputados que votaram pela aprovação da reforma da Previdência contra a orientação das siglas. Já o Novo proibiu seus filiados de se vincularem a outros grupos ou instituições que tenham atuação política.

A proximidade com as eleições municipais, no entanto, levou esses movimentos a contornar o isolamento e implementar uma agenda própria.

Líder do Acredito e uma das punidas no PDT, a deputada Tabata Amaral vai tocar sozinha sua iniciativa de aumentar a participação das mulheres na política, o Vamos Juntas, com lançamento previsto para quinta-feira, em São Paulo.

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Elaborado em parceria com o PDT, o programa original tinha como objetivo dedicar 50% das candidaturas da sigla na eleição municipal de São Paulo às mulheres. Agora sem ajuda do partido, a meta é selecionar algumas pré-candidatas para orientá-las nas próximas eleições.

No Agora!, a meta para 2020 é se manter independente do apoio partidário. O plano é reunir especialistas em diversas áreas, como educação, saúde e segurança, para debater e elaborar políticas públicas que possam ser encampadas por qualquer candidato.

“Os movimentos nunca estiveram tão fortes e tentam se conectar aos partidos para reavivá-los. Mas os dirigentes têm mentalidade velha. É natural que haja reação”, diz Leandro Machado, cofundador do Movimento Agora!.

Sem estabelecer metas, o Livres pretende apoiar candidatos de partidos de centro e direita com ideias liberais, rechaçando “radicalismos”. Isso significa vetos a PT, PSOL, PCdoB e PSL.

Em 2018, um dos deputados que se destacaram no movimento foi Marcelo Calero (CDD-RJ), ex-ministro de Temer.

“Mais do que resistência, existe um desconhecimento do que um movimento político pode fazer”, declara Paulo Gontijo, presidente do Livres.



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