Greve dos Correios: com reajuste de 2,6%, atividades voltam nesta terça

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20200825041640_860_645_-_moto_dos_correios Greve dos Correios: com reajuste de 2,6%, atividades voltam nesta terça
Na tarde desta segunda-feira (21), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou, em sessão online, um reajuste salarial de 2,6% para os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT ou Correios). O dissídio coletivo foi solicitado pelos Correios, que tentavam declarar abusiva a greve sustentada por seus empregados. Paralisados desde o dia 17 de agosto, os trabalhadores devem retomar as atividades a partir desta terça-feira (22).Em sessão transmitida ao vivo no YouTube, os ministros do TST também entenderam que a greve não foi abusiva. Sendo assim, apenas metade dos dias em greve será descontada do salário dos funcionários. Caso os trabalhadores não retomem as atividades na data estipulada, a categoria fica sujeita a uma multa diária de R$ 100 mil.ReproduçãoFloriano Peixoto, presidente dos Correios, já confirmou que a privatização da estatal está em andamento. Imagem: Antonio Cruz/Agência BrasilA sessão foi definida pela ministra relatora Kátia Arruda após duas tentativas de solução consensual malsucedidas. A magistrada votou contra a declaração da greve como abusiva, com a justificativa de que essa foi a única solução encontrada pelos empregados ante a retirada de praticamente todos os direitos adquiridos pela categoria. “É a primeira vez que julgamos uma matéria em que uma empresa retira praticamente todos os direitos dos empregados”, disse Arruda.A sessão online, que começou às 13h30, foi interrompida algumas vezes em decorrência da instabilidade da conexão de alguns dos participantes.O que gerou a greveA paralisação teve início depois que os funcionários foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo, que até então estaria em vigência até 2021. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu 70 das 79 cláusulas do acordo a pedido dos Correios.Segundo a estatal, não seria possível manter as altas despesas, sendo necessário “discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado”.Agora, como parte da decisão, foram mantidas nove cláusulas oferecidas pelos Correios durante a renegociação salarial, entre as quais estão a oferta de plano de saúde e de auxílio-alimentação. Outras 20 de cunho social, que não representam custos extras à estatal, também permaneceram. No entanto, as 50 restantes do antigo acordo estão canceladas.Para a relatora Arruda, os argumentos dos Correios devem ser contestados, visto que a estatal registrou lucro no primeiro semestre de 2020 com o aumento na demanda por entregas em meio à pandemia da Covid-19. “A Empresa de Correios e Telégrafos entendeu que não deveria haver nenhum benefício para os trabalhadores, que são o maior capital que ela possui”, afirmou a ministra.Via: ConJur/G1



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