Depois de uma movimentada briga judicial, o Ministério da Infraestrutura, enfim, conseguiu aprovar o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos.
Alvo de discordância entre quem defende a restruturação do maior porto do Hemisfério Sul e defensores do modelo anterior, o plano foi assinado nesta terçam, horas depois de cair uma liminar que impedia a aprovação.
O plano prevê a reorganização do porto por modelos de carga e a construção de novos acessos ferroviários e rodoviários para evitar gargalos na chegada aos terminais.
No dia 24 de agosto, serão leiloados dois terminais de celulose (STS14 e STS14A) no porto. Com a aprovação do plano, o ministro Tarcísio de Freitas está confiante que o leilão será bem sucedido, dando sinal verdade à retomada do programa de concessões no pós-pandemia.
A estimativa é que sejam necessários 9,7 bilhões de reais entre os próximos cinco e dez anos divididos em investimentos em terminais com contratos vigentes (2,5 bilhões de reais), investimentos previstos em oito novos arrendamentos a serem realizados a partir de 2021 (5,2 bilhões de reais), e obras de acessos rodoferroviários (2 bilhões de reais).
Somente em obras, a SPA projeta a criação de 58.000 empregos nos próximos cinco anos, sendo 19.300 diretos, 9.000 indiretos e 29.700 efeito-renda.
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