GM reduz salários de todos colaboradores e quer retomar produção em junho

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Em férias coletivas desde a última semana de março, a General Motors (GM) anunciou nesta segunda-feira, 13, uma série de medidas para minimizar os efeitos causados pela crise do novo coronavírus, que inclui a adoção de layoff e redução de jornada, ambas com impacto de redução salarial. Em comunicado enviado aos trabalhadores, a montadora anunciou que passou para junho a previsão para voltar a produzir.

O regime especial vale para todos os trabalhadores, no entanto, os percentuais e condições são diferentes entre as categorias. Para os empregados até o nível de gerência, a jornada diária será diminuída em uma hora com 12,5% de redução no salário. Para os executivos de nível de diretoria e acima, o impacto será de 25% de redução nos vencimentos.

Além disso, a montadora anunciou também um programa de layoff que impacta a maior parte dos empregados horistas e mensalistas, o que inclui os operários, de todas as áreas e níveis do Brasil. Neste caso, os funcionários terão os vencimentos reduzidos entre 5% e 25%, de acordo com faixa salarial.

As medidas terão duração inicial de dois meses com possibilidade de extensão ou cancelamento, a depender do retorno da demanda do mercado a uma situação de normalidade, de acordo com a GM.

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A empresa já havia apresentado uma resolução similar para os funcionários de São José dos Campos. Agora, o pacote foi aprovado em assembleias virtuais promovidas pelos sindicatos dos empregados de todas as operações da GM no Brasil em São Caetano do Sul, Gravataí, Joinville, Sorocaba, Indaiatuba, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

NORMALIDADE SÓ A PARTIR DE JUNHO

A maior parte das montadoras estão com a maior parte de suas atividades suspensas. A GM e a Toyota só pretendem retornar à normalidade no mês de junho — as empresas são as duas que estabeleceram a data mais distante para isso. Outras fabricantes, como Hyundai, Honda, Renault e Volkswagen também pararam parte de suas plantas no país, mas pretendem retornar antes caso o afrouxamento da quarentena seja decretado.

As paralisações ocasionaram uma corrida das empresas para estabelecer os regimes de layoff. Na visão das empresas, esta é uma forma para manter os empregos enquanto as unidades deixaram de gerar receitas às empresas. Eles têm encontrado respaldo nos sindicatos. Até o momento, a maior parte das propostas patronais para aderirem ao sistema de layoff foram aceitas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, por exemplo.

 



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