São Paulo – A gestora brasileira SRM está ampliando suas operações no Chile com a captação de um fundo de investimento de faturas que pode chegar a US$ 30 milhões até o fim do ano.
A gestora, que tem R$ 1,6 bilhão sob gestão, abriu um escritório no vizinho sul-americano em 2015, e, de lá para cá, vem estruturando operações de crédito para importação e exportação. Ao todo, a SRM foi responsável pela originação de R$ 8 bilhões de crédito em 2018.
Esse é o terceiro país em que a SRM monta esse tipo de estrutura. Além do Brasil, onde as taxas de retorno variam de 120% a 140% do CDI, a gestora tem um modelo parecido no Peru, onde captou um fundo de US$ 100 milhões.
Com o fundo chileno, a SRM pretende atrair novos investidores de family office, wealth management e gestoras. Hoje a carteira de clientes conta com 150 companhias.
Ao todo, serão lançadas três séries: uma de seis meses, com taxa de 5,75%, uma de um ano, de 6,25%, e outra de um ano e meio, de 6,75%. “Os juros no Chile são mais baixos, o que faz com que essas taxas sejam atraentes”, afirma Raphael Mansur, diretor da SRM.