Galáxia “se afasta” da Via Láctea a uma velocidade surpreendente

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Capturada pelo Hubble, a imagem abaixo foi divulgada nesta quinta-feira (19) pela Agência Espacial Europeia (ESA), parceira da NASA no projeto do telescópio espacial que está há mais de 32 anos em operação.

Ela mostra a NGC 7513, uma galáxia espiral barrada localizada a aproximadamente 60 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do Escultor, no hemisfério celestial sul (também chamado de céu austral ou meridional).

Com base nas observações, astrônomos descobriram que essa galáxia está “se movendo” para longe da Via Láctea a uma velocidade surpreendente de 1564 km/s. A título de comparação, a Terra orbita o Sol a cerca de 30 quilômetros por segundo. 

Enquanto a Via Láctea e sua vizinha mais próxima Andrômeda estão presas na atração gravitacional uma da outra e acabarão por se fundir um dia, a maioria das galáxias parece estar se afastando umas das outras. 

Sim, apenas parece. Não é o que de fato está acontecendo. Tal impressão se dá por causa da expansão do Universo. Na verdade, é o espaço entre as galáxias que está se estendendo, e não elas que estão se movendo.

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Você pode usar o Hubble (se tiver a paciência necessária)

Ao longo de seus 32 anos, o Hubble tem sido usado por vários astrônomos, de várias agências, organizações e até mesmo profissionais independentes. Isso porque, no espaço, não há restrições de propriedade, uma vez que informações do Universo são, legalmente, classificadas como de “interesse global”.

Isso significa que qualquer pessoa pode usar o Hubble, independentemente de sua aptidão, conhecimento ou estudo. No entanto, há um requisito que tende a eliminar boa parte da sua vontade: a paciência.

Como uma das peças de observação astronômica mais importantes da história, ainda que seja “livre” para uso, existe uma concorrência absurda na fila de propostas enviadas aos operadores do Hubble.

Funciona assim: um comitê especial analisa propostas de observação com base em pré-estudos. Esse painel avalia as propostas e determina a validade e prioridade de cada uma. Após essa triagem, os pesquisadores ganham o direito de usar os dados do lendário telescópio.

É mais ou menos como o trabalho de conclusão de curso (TCC) de algumas graduações na faculdade: você entrega um “pré-tema” ao orientador, ele aprova, e você começa a pesquisa de fato.

Parece simples, mas, na prática, é bem pior que isso: todo ano, milhares de astrônomos do mundo inteiro enviam propostas ao comitê. Apenas cerca de 20% dessas aplicações conseguem seu objetivo, com datas determinadas em comum acordo entre candidatos do estudo e o painel gestor.

Como se não bastasse o fato de o pesquisador sequer poder escolher quando vai usar o Hubble, quem não for aceito deverá se contentar com acesso antecipado ao acervo de fotos do telescópio. 

As imagens se tornam públicas um ano após serem registradas, mas alguns candidatos acessam o arquivo antes disso se comprovarem necessidade para tal.

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