A empresa, que atua no Brasil desde 2014, deve fechar lojas em todo o mundo, mas pretende preservar a operação na América Latina
Por Da Redação
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30 set 2019, 12h30 – Publicado em 30 set 2019, 02h08
![[Tags] fachada-forever-21-original3 Forever 21 anuncia pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos](https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/fachada-forever-21-original3.jpeg)
Loja da rede Forever 21 (Cesar Cunignhant/VEJA)
A rede varejista americana, Forever 21, informou neste domingo que entrou com um pedido de recuperação judicial. Em comunicado divulgado aos consumidores no domingo, 29, a empresa declarou que não irá fechar as portas, mas irá reestruturar sua operação. Para isso, algumas lojas serão fechadas.
Segundo o jornal americano Wall Street Journal, 350 das lojas da rede, incluindo 178 nos Estados Unidos serão fechadas. A empresa ainda vai sair dos mercados europeu e asiático, mas pretende preservar a operação na América Latina. A empresa atua no Brasil desde 2014. Atualmente, a marca opera cerca de 500 lojas em todo o mundo.
Conforme VEJA antecipou, a varejista foi vítima de sua própria expansão acelerada e das mudanças rápidas no hábito dos consumidores, principalmente jovens, que têm comprado menos artigos de moda, em prol de um movimento sustentável e também por causa da desaceleração econômica mundial. A empresa tem como foco o público jovem, especialmente o feminino.
No anúncio do pedido de recuperação judicial, a varejista, que não é cotada em bolsas e não informou números da operação, disse que vai buscar maximizar os resultados das lojas remanescentes nos EUA.
A rede varejista foi fundada em 1984 e tornou-se bastante popular entre consumidores jovens a partir de meados dos anos 1990. Questionada por VEJA na manhã desta segunda-feira, a empresa também não respondeu.
Competindo com marcas como H&M e Zara, a rede chegou a 800 lojas no mundo todo. Para analistas do mercado de varejo, a Forever 21 falhou ao não reagir ao avanço das vendas online, nem à mudança de atitude dos consumidores quanto ao impacto ambiental da moda rápida e à preocupação com as condições de trabalho nas fábricas que produzem seus produtos. (Com agências internacionais).
(Com Estadão Conteúdo)
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