São Paulo – Se no Oscar desse ano (que acontece nesse domingo, 24) o Brasil não tem representantes para levar uma das estatuetas para casa, no “Oscar do cinema independente” uma produção brasileira ganhou destaque.
No Film Independent Spirit Award, importante premiação que acontece antes do Oscar, o diretor Alex Moratto levou o prêmio voltado para profissionais com “futuros promissores” pelo filme brasileiro “Sócrates” (ainda inédito nos cinemas nacionais).
Ele levou para casa o prêmio na categoria “Someone To Watch” (Alguém para ficar de olho), voltado para jovens promessas do cinema independente e que ainda não receberam o devido reconhecimento. Moratto é filho de mãe brasileira e pai americano e vive no Brasil.
“Sócrates” conta a história de um jovem na periferia de São Paulo. Gay, sofre a perda repentina da mãe.
O filme também estava indicado a dois outros prêmios. Um deles na categoria Melhor Ator, com o jovem ator Christian Malheiros. Ao lado de Malheiros, grandes nomes de Hollywood estavam concorrendo, como Ethan Hawke e Joaquin Phoenix.
A outra indicação era a do Prêmio John Cassavetes, voltado para produções que custaram menos 500 mil dólares – consideradas, portanto, de baixo orçamento.
Vencedores
“If Beale Street Could Talk”, drama baseado no romance do escritor americano James Baldwin, levou o prêmio de Melhor Filme.
O diretor do filme, Barry Jenkins, também levou o prêmio de Melhor Diretor. Jenkins, em 2017, levou dois Oscars para casa pelo filme “Moonlight”, incluindo o de Melhor Filme.
Na categoria de Melhor Primeiro Filme, o prêmio foi para “Sorry to Bother You”.
Nos prêmios para atuação, saíram vendedores Ethan Hawke, Richard E. Grant, Glenn Close e Regina King.