Fechado após ser atingido por óleo, parque de Abrolhos é reaberto

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou a reabertura do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia, à visitação de turistas a partir de hoje (8).

Na prática, a suspensão preventiva das visitas entrou em vigor na segunda-feira (4), dois dias após fragmentos do óleo que já poluiu praias, mangues e outros habitats dos nove estados da Região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) terem atingido uma pequena área do parque nacional.

A expectativa do ICMBio era autorizar a entrada de turistas na unidade de conservação às vésperas do feriado de 15 de novembro (Proclamação da República).

A reabertura do parque foi antecipada após cinco dias sem que novos fragmentos de óleo tenham sido encontrados na região. Em nota divulgada pelo ICMBio, o chefe do parque, Fernando Repinaldo Filho, garante que os vestígios recolhidos no último sábado não produziram impactos negativos diretos nem à fauna, nem à flora de Abrolhos.

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Na terça-feira (5), o instituto afirmou não descartar a hipótese de as correntes marítimas voltarem a carregar novos fragmentos do produto para o arquipélago, que continua sendo monitorado não só por navios da Marinha e equipes do ICMBio, mas também por pesquisadores, ambientalistas, pescadores e mergulhadores autônomos.

Localizado a cerca de 70 quilômetros da cidade litorânea de Caravelas (BA), o parque nacional, criado em 1983, é uma das regiões mais ricas em biodiversidade marinha do Brasil e do Atlântico Sul, com estruturas de recifes únicas.

Segundo o ICMBio, a região é o principal berçário das baleias jubarte no Atlântico Sul e refúgio de espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção, além de aves marinhas que aproveitam o fato de as águas ao redor do arquipélago serem fartas em peixes e outras espécies marinhas. A pesca é fonte de subsistência de milhares de moradores da região.

Resíduos

Segundo o último balanço do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), divulgado na noite desta quinta-feira (7), desde o fim de agosto, quando as primeiras manchas de óleo foram avistadas ao longo do litoral nordestino, cerca de 4.300 toneladas de resíduos contaminados por óleo já foram recolhidos. Além de petróleo bruto, este material é composto por areia, lonas, equipamentos de proteção individual (EPIs) e outros materiais utilizados para a coleta do material contaminado.

O último informe do grupo de acompanhamento formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aponta que, até ontem, era possível encontrar vestígios de óleo em ao menos sete das localidades atingidas até o momento: Cumbuco, Barra do Cauípe, no Ceará; e Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Feliz Deserto e Piaçabuçu, em Alagoas.

A Marinha deslocou em caráter preventivo um grupo de 30 fuzileiros navais destacados para os municípios capixabas de Conceição da Barra e São Mateus, na divisa entre o Espírito Santo e a Bahia, monitorando a região a fim de antecipar a eventual chegada do óleo ao Espírito Santo, na região Sudeste.

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<p>Exército retira óleo na praia de Itapuma, em Cabo de Santo Agostinho</p>(Diego NigroReuters)
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Mancha de óleo na praia de Peroba, em Maragogi(Diego NigroReuters)
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<p>Caranguejo coberto de óleo na praia de Suape, em Cabo de Santo Agostinho</p>(Diego NigroReuters)
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<p>santoagostinho22</p>(Diego NigroReuters)
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<p>Óleo atinge a praia de Itapuama em Cabo de Santo Agostinho</p>(Diego NigroReuters)
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<p>Óleo na Praia de Itapuama, Pernambuco</p>(Diego NigroReuters)
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Pessoas removem óleo da praia de Suape, em Cabo de Santo Agostinho(Diego NigroReuters)
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<p>Mancha de óleo atinge praia de Carneiros, cartão-postal de Pernambuco</p>(Teresa MaiaReuters)
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<p>Pessoas removem óleo da praia de Suape, em Cabo de Santo Agostinho</p>(Diego NigroReuters)
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<p>Petróleo: praias do Nordeste brasileiro estão tomadas por toneladas de óleo de origem ainda incerta</p>(Lucas LandauReuters)



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