Família passa por sufoco até descobrir paradeiro de vítima de tiroteio

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Após o tiroteio que ocorreu na manhã desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana da capital, uma família demorou para descobrir o paradeiro de um jovem que estudava na instituição e faleceu no ataque.

Edilson Gomes de Oliveira, pai do estudante Caio de Oliveira, relata que ficou circulando entre a escola, um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e hospitais da região, até ter notícias do paradeiro do menino de 15 anos. “As informações não estavam chegando”, contou ele. A família só recebeu notícia da situação do jovem por volta das 15h, quando foi avisada que ele estava entre as dez vítimas.

“Esse bairro é violento, aqui bandido faz o que quer, o que mais precisa acontecer para isso mudar?”, lamentou Oliveira. “Quando acontece um caso desses todos aparecem, vem até o governador, mas e na hora de proteger a população?”

Relembrando momentos com o filho, o pai recordou, emocionado, de um presente que o garoto havia pedido. “O Caio queria um skate, e eu não dei”, relembrou o motoqueiro.

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