Na noite de terça-feira (8), às 22h56 (pelo horário de Brasília), a mancha solar AR3848 entrou em erupção, resultando em uma explosão de mais de cinco horas de duração, que disparou um forte jato de plasma em direção à Terra.
De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, o material ejetado por essa erupção solar, classificada como X1.8, pode causar uma tempestade geomagnética de classe G4 – considerada severa em uma escala de G1 a G5 – quando atingir a Terra, na quinta-feira (10).
Vamos entender:
- O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade;
- Ele está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25;
- Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas;
- No auge dos ciclos solares, o astro tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia;
- À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento;
- De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação para fora da estrela em ejeções de massa coronal;
- As erupções são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior;
- A classe X, no caso, denota os clarões de forte intensidade, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força;
- Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente.
O Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA registrou o flash ultravioleta extremo do evento da noite passada.
Normalmente, CMEs mais fortes provocam auroras em latitudes médias e baixas em toda a Europa e nos EUA.
No nível G4, mais especificamente, há também uma ameaça de problemas generalizados com controle de tensão e impactos à rede que podem afetar alguns sistemas de proteção. Além disso, sistemas de navegação por satélite e de baixa frequência, como GPS, podem ser interrompidos e as operações de espaçonaves também podem ter problemas com carregamento e rastreamento de superfície.
No vídeo abaixo, registrado pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), uma parceria entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA), é possível ver a CME lançada pela explosão e, em paralelo, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS).
![[Tags] explosao-solar-soho Explosão solar com cinco horas de duração lança jato de plasma contra a Terra](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2024/10/explosao-solar-soho.webp)
É esperado que a CME atinja o C/2023 A3 e a Terra, nessa ordem, com o cometa sendo golpeado ainda nesta quarta-feira (9). Alguns especialistas acreditam que o impacto pode provocar um “evento de desconexão”, ou seja, “quebrar” a cauda do objeto – algo que já era esperado em relação a uma CME anterior, mas que, ao que tudo indica, não aconteceu.
O post Explosão solar com cinco horas de duração lança jato de plasma contra a Terra apareceu primeiro em Olhar Digital.
Fonte do Artigo
Tags:
#tecnologia #tecnologias #technology #tecnolog #iphone #informatica #tech #design #samsung #internet #apple #smartphone #seguranca #venezuela #celular #celulares #inovar #qualidade #software #empresas #cursos #engenharia #industria #marketing #ti #tecnoblog #veja #olhardigital #mundodigital #inteligenciaartificial #criar site #criar site curitiba #wiysolutions