Uma ex-gerente sênior do departamento de Impostos da Amazon foi acusada pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de negociar e lucrar ilicitamente com informações privilegiadas. Segundo o órgão federal, Laksha Bohra repassou para o marido, Viky Bohra, e para o pai, Gotham Bohra, informações financeiras privilegiadas, entre janeiro de 2016 e julho de 2018. A prática ilegal permitiu que o trio ganhasse US$ 1,4 milhão com a compra e a venda das ações antes dos anúncios de lucro da companhia.A reclamação foi apresentada no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Ocidental de Washington. Com a prática, o trio violou a Seção 10 (b) do Securities Exchange Act de 1934 e a Regra 10b-5. E, pelo crime, os três concordaram em pagar uma restituição total de US$ 1.428.094, mais juros de pré-julgamento de US$ 118.406 e multa de US$ 1.106.399.ReproduçãoReclamação da Comissão de Valores Imobiliários dos EUA destaca que Laksha, Viki e Gotham Bohra usavam 11 contas em nome de diferentes membros da família. Crédito: Mark Van Scyoc/Shutterstock Uma posição privilegiadaConforme a Liberação de Litígio nº 24923/28 de setembro de 2020, na posição em que se encontrava, Laksha era responsável por preparar e revisar os cálculos usados para finalizar os dados financeiros da Amazon. Tinha acesso inclusive aos ganhos trimestrais e anuais da empresa fundada por Jeff Bezos. Essas informações sobre o desempenho financeiro da companhia foram muito bem manipuladas pelos Bohras, resultando no ganho milionário anunciado pela SEC. Eles usaram 11 contas separadas, que eram mantidas por diferentes membros da família.A reclamação da Comissão de Valores Mobiliários ainda alega que Laksha desconsiderou os lembretes trimestrais que a proibiam de passar informações materiais não públicas ou recomendar a compra ou venda de títulos da Amazon.“Alegamos que os Bohras usaram repetida e sistematicamente as informações confidenciais da Amazon para seu próprio benefício”, disse Erin Schneider, que atua como diretora do Escritório Regional da SEC em São Francisco. “Os funcionários com acesso a informações corporativas confidenciais e potencialmente capazes de movimentar o mercado não podem usar essas informações para enriquecer a si próprios, a seus amigos ou famílias”, acrescentou.Outra ação paralela foi impetrada pelo Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Ocidental de Washington contra Viky Bohra.Fonte: US Securities and Exchange Commission
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