EUA: greve das montadoras atinge novas fábricas da GM e Ford

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EUA: greve das montadoras atinge novas fábricas da GM e Ford
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O Sindicato dos Trabalhadores Automotivos dos Estados Unidos anunciou que a greve da categoria foi ampliada para mais duas fábricas de montagem, uma da General Motors (GM), no estado de Michigan, e outra da Ford, em Illinois. As duas juntas empregam 7 mil trabalhadores. Agora, a paralisação das montadoras conta com 25 mil funcionários das duas empresas, além da Stellantis.

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Sindicato aumenta pressão

O anúncio da ampliação da greve foi feito nesta sexta-feira (29) pelo presidente do sindicato, Shawn Fain. Ele afirmou que durante a última semana as partes negociaram dia e noite, mas ainda não chegaram em um acordo satisfatório. As informações são do El País.

Quero deixar claro que as negociações não fracassaram. Ainda estamos conversando com as três empresas. E ainda estou muito esperançoso de que possamos chegar a um acordo que reflita os incríveis sacrifícios e contribuições que nossos membros fizeram na última década. Mas também sei que o que ganhamos na mesa de negociações depende do poder que construímos no trabalho. É hora de usar esse poder.

Shawn Fain, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Automotivos dos Estados Unidos

A greve começou há duas semanas com o fechamento de fábricas das empresas em diferentes estados americanos. Nos últimos dias, os grevistas receberam o apoio do presidente Joe Biden, que visitou um piquete em uma instalação da GM no estado de Michigan.

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Quero deixar uma coisa clara sobre a visita histórica do presidente. O homem mais poderoso do mundo se apresentou por uma única razão: nossa solidariedade é a força mais poderosa do mundo. Quando estamos unidos na causa da justiça econômica e social, não há nada que não possamos fazer.

Shawn Fain, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Automotivos dos Estados Unidos

De olho nas eleições do ano que vem, Biden manifestou apoio aos grevistas (Imagem: Reprodução/X)

E na última quarta-feira (27), foi a vez de Donald Trump realizar um comício numa fábrica de trabalhadores não sindicalizados nos arredores de Detroit. Na ocasião, os ex-presidente criticou Biden e os incentivos aos carros elétricos chineses.

Os dois são pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos. As eleições estão marcadas para outubro do ano que vem.

Entenda a greve

  • Alguns analistas apontam que o que está acontecendo no setor automotivo é a maior transformação tecnológica desde o início da linha de montagem de Henry Ford, no início do século 20.
  • A greve ocorre no momento em que as montadoras tradicionais investem bilhões para desenvolver veículos elétricos, enquanto ainda ganham a maior parte de seu dinheiro com carros movidos a gasolina.
  • Por isso, as futuras negociações determinarão o equilíbrio de poder no setor.
  • As montadoras tentam defender seus lucros e seu lugar no mercado diante da forte concorrência da Tesla e de empresas estrangeiras, especialmente chinesas.
  • Já os grevistas exigem um aumento salarial de 40% em quatro anos (as empresas ofereceram cerca de metade disso).
  • Os trabalhadores também estão tentando defender empregos à medida em que os motores de combustão interna estão sendo substituídos por baterias.
  • Por terem menos peças, os carros elétricos podem ser produzidos por menos funcionários, o que cria um temor em relação à futuras demissões de empregados.
  • Além disso, querem os empregados das novas fábricas de carros elétricos instaladas nos EUA sejam cobertos pelos contratos nacionais de trabalho das montadoras.
  • As montadoras, no entanto, dizem que não podem atender esta demanda porque essas fábricas são de propriedade de joint ventures.

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