EUA e China chegam ao penúltimo dia empatados no quadro de medalhas; veja quem tem mais chance de terminar Paris-2024 na frente

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Principal rivalidade do esporte olímpico neste século, Estados Unidos e China chegam ao penúltimo dia dos Jogos de Paris empatados na ponta, mas atletismo e esportes coletivos devem ajudar os americanos a terminar na frente pela 19ª vez em 30 edições. As duas nações conquistaram 33 medalhas de ouro até ontem, com os EUA em vantagem em pratas.

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Refletindo o cenário econômico mundial, a rivalidade entre Estados Unidos e China se acentuou a partir de 2008, quando os chineses organizaram os Jogos e transformaram o alto investimento na formação de atletas em resultados. Em Pequim, o país asiático terminou na frente pela primeira vez (48 a 36), mas não conseguiu sustentar a liderança nas edições seguintes. O mais próximo que chegou foi em Tóquio, há três anos, quando apenas um ouro separou as duas nações no quadro de medalhas.

As disputas entre China e Estados Unidos nos Jogos Olímpicos — Foto: Editoria de arte

A proximidade entre as duas potências se refletiu também na maneira em que os próprios países passaram a encarar o quadro de medalhas. Algumas das principais publicações americanas adotaram nos últimos anos a contagem pelo número total de pódios — o que deixa os americanos amplamente em vantagem em qualquer edição, inclusive em Paris. Já a mídia chinesa chegou a considerar as medalhas de Taiwan e Hong Kong na somatória, critério pelo qual os chineses ficariam à frente dos americanos em Tóquio-2020, com 42 ouros. Os dois territórios são considerados competidores independentes pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Em Paris, depois de uma breve liderança japonesa nos primeiros dias, a China assumiu o topo no fim da primeira semana, impulsionada por resultados no tiro esportivo, saltos ornamentais e tênis de mesa. A delegação americana tomou a ponta na última segunda-feira, já sob impacto das provas de atletismo, responsáveis por um terço dos ouros do país até agora.

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Nesta edição, os EUA demoraram a crescer em conquistas, sobretudo pela queda de rendimento na natação — se a modalidade chegou a dar 16 ouros na era Phelps, em Paris foram “apenas” oito vitórias. Entre as derrotas sentidas está a primeira da história nos 4x100m medley masculino, justamente para a China.

Segundo projeção da consultoria Nielsen, os Estados Unidos devem terminar os Jogos de Paris mais uma vez à frente, com 39 ouros, contra 34 da China. E essa vantagem americana é possível de acontecer diante das finais em que os dois países estão envolvidos hoje e amanhã: a China está em seis disputas de medalhas, enquanto os americanos buscam medalhas em 16.

A melhor chance de ouro para os chineses hoje é no tênis de mesa feminino por equipes, no qual nunca foram derrotados em quatro edições. Outra expectativa é no dueto do nado sincronizado.

Já os americanos se apegam às modalidades coletivas e no atletismo. No basquete, os EUA são amplamente favoritos nos dois naipes. Depois de passar sufoco contra a Sérvia, o Dream Team masculino encara a França hoje, às 16h30 (de Brasília). Recuperar a hegemonia no esporte, após queda precoce no Mundial, foi o principal objetivo da reunião de estrelas como LeBron James, Kevin Durant e Stephen Curry em um mesmo time.

—Nosso único objetivo é ganhar uma medalha de ouro — disse LeBron, que busca seu terceiro.

Amanhã, será a vez de EUA e França se encararem no feminino. As americanas venceram todas as finais desde 1996. Diana Taurasi pode levar seu sexto ouro, um recorde. As americanas também jogam a final do futebol feminino contra o Brasil hoje, às 12h. O país é o maior vencedor, com quatro ouros, mas não vence desde Londres-2012.Já no atletismo, os EUA estão nas finais de provas como salto em altura, 800m e 5.000m masculino, 1.500 feminino, além de revezamento 4x400m e maratona (dois gêneros).

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