Desenvolvida por uma coalizão de hospitais brasileiros, uma pesquisa avalia os sintomas prolongados e as sequelas em indivíduos que se curaram de Covid-19. O fenômeno é conhecido como “Covid longa” ou “Covid prolongada”.
O estudo foi integrado à estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar medidas de combate à “Covid longa” e acompanha mais de 1,2 mil pacientes brasileiros recuperados da doença. Eles receberão ligações telefônicas em três, seis, nove e 12 meses após a recuperação ou alta.
A ideia é detectar sintomas e sequelas — físicos e mentais — de longo prazo provocados pela Covid-19, como explica Regis Goulart Rosa, pesquisador e médico do Hospital Moinhos de Vento (HMV). “Antes, pensávamos que as sequelas seriam puramente respiratórias, mas os efeitos na saúde mental e na cognição são muito frequentes e causam impacto tão grande ou até maior do que na própria saúde física”, aponta.
Estima-se que existam cerca de 55 sintomas pós-Covid-19. Eles vão de ansiedade e depressão a alterações físicas, como insuficiência cardíaca, dores nas articulações ou dificuldades de sono. Os resultados do estudo devem ser divulgados entre o fim de 2021 e o começo de 2022. No entanto, dados preliminares devem ser apresentados já nos próximos meses.
Participam da pesquisa as instituições Hospital Moinhos de Vento (HMV), Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
Tratamentos e reabilitações
Além de investigar as possíveis sequelas em pacientes que se curaram da Covid-19, o estudo pretende reforçar a importância do tratamento após a doença. Como os efeitos englobam tanto sintomas físicos quanto mentais, um programa de reabilitação que inclua fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, entre outras especialidades, é de suma importância para o tratamento dos pacientes.
Não à toa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou a importância da análise das sequelas pós-Covid-19 em reunião no começo de fevereiro. “É preciso garantir a reabilitação dos pacientes. Temos 800 centros de colaboração em diversas regiões e vamos pedir que incluam a “Covid longa” entre as prioridades”, afirmou.
A atenção dada à “Covid longa” pela OMS pode fazer que os países adotem políticas públicas para a reabilitação de ex-infectados pela doença. A boa notícia é que, segundo Rosa, a maioria das sequelas físicas, cognitivas e de saúde mental são transitórias. “Os pacientes conseguem se recuperar e ter uma melhora de qualidade de vida a partir da reabilitação.”
Via: G1
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