Estas imagens concorrem ao título de “Fotografia Astronômica do Ano”

Por
Jean Sobrinho
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Imagens impressionantes encantaram os olhos dos jurados que selecionaram os melhores registros astronômicos de 2023 para a 15ª edição do tradicional concurso fotográfico do Observatório Real de Greenwich, no Reino Unido.

Este ano, o Astronomy Photographer of the Year, considerada a maior competição de astrofotografia do mundo, atraiu mais de quatro mil inscrições de 64 países diferentes.

São duas classes separadas de competidores: adulto e juvenil. Na classe dos adultos, são oito categorias distintas: 

  • Auroras: imagens que contenham as luzes do norte e do sul (Aurora Boreal e Aurora Austral);
  • Galáxias: registros de regiões do espaço profundo além da galáxia Via Láctea, incluindo galáxias, aglomerados e associações estelares;
  • Nossa Lua: registros do satélite natural da Terra em qualquer situação, incluindo eclipses e a ocultação de estrelas e planetas;
  • Nosso Sol: da mesma forma, as imagens do Sol também podem ser de qualquer conjectura da estrela, como eclipses e explosões solares;
  • Pessoas e espaço: fotografias do céu noturno que incluem pessoas ou elementos que mostram a presença ou a influência de seres humanos;
  • Planetas, cometas e asteroides: registros de objetos do Sistema Solar, incluindo planetas e seus satélites, cometas, asteroides e outros;
  • Paisagens celestes: fotografias de paisagens marítimas ou urbanas em que o céu noturno ou o céu crepuscular seja uma característica proeminente;
  • Estrelas e nebulosas: capturas de objetos do espaço profundo na galáxia Via Láctea, como estrelas, remanescentes de supernovas, nebulosas e outros fenômenos.

Premiação

Os ganhadores serão anunciados no dia 14 de setembro, e as fotografias premiadas serão exibidas no Museu Marítimo Nacional de Londres. 

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O júri vai definir um vencedor, um vice-campeão e um “trabalho altamente recomendado” de cada categoria. Todos eles serão contemplados com prêmios em dinheiro. O vencedor vai receber £1.500 (cerca de R$9,2 mil), o vice-campeão, £500 (pouco mais de R$3 mil) e o trabalho altamente recomendado, £250 (em torno de R$1,5 mil).

Além disso, haverá um vencedor geral, entre todas as categorias, que vai ganhar £10.000 (cerca de R$61 mil) e sua obra receberá o título de “Fotografia Astronômica do Ano”.

Não há categorias separadas na competição juvenil, que terá um vencedor, um vice-campeão e três trabalhos altamente recomendados. Os valores dos prêmios são os mesmos da competição adulto.

Leia mais:

Explosão solar e aurora boreal estão entre os candidatos a “Fotografia Astronômica de 2023”

Confira abaixo, em ordem aleatória, algumas das imagens selecionadas pelo júri do 15º concurso “Fotografia Astronômica do Ano”:

sol-em-timelapse-1024x679 Estas imagens concorrem ao título de “Fotografia Astronômica do Ano”
Fotografia do Sol tirada em timelapse de 27 minutos. Crédito: Miguel Claro
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A Via Láctea fotografada atrás do Castelo Dolbadarn, no País de Gales. Crédito: Robert Price
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Nesta imagem, a Via Láctea é vista por trás de um grafite de Pandora feito por Wild Drawing (WD), um artista balinês na ilha grega de Naxos. Crédito: Derek Horlock
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Trilhas de estrelas acima das trincheiras preservadas da Primeira Guerra Mundial no Parque Nacional Canadense Vimy Memorial, no norte da França. Crédito: Louis Leroux-Gere
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Cometa 2022 E3 sobrevoando o Monte Etna, na Sicília. Crédito: Dario Giannobile
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A aurora boreal sobre o gigantesco relógio solar Arctic Henge, na Islândia. Crédito: Daniel Viñé Garcia
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Uma grande explosão solar fotografada com o uso de um telescópio. Crédito: Mehmet Ergün
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Intitulada “Cortina de luz”, esta fota mostra uma subtempestade auroral que se formou de repente. Crédito: Andreas Ettl
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A Nebulosa da Água-viva (IC 443) é um remanescente de supernova (SNR) localizado na constelação de Gêmeos. Crédito: Peter Larkin
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Denominada pela NASA de Nebulosa Estelar em Forma de Vento RCW 58, esse objeto é uma “bolha Wolf Rayet” formada pelo material ejetado da estrela WR 40 na constelação de Carina. Créditos: Mark Hanson e Mike Selby
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“Ball of Rock” é uma composição formada por uma captura da Lua 78% iluminada e uma da Lua Cheia. Crédito: Rich Addis

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